Ed. Física, perguntado por BrunaSantos3932, 11 meses atrás

A casualidade em epidemiologia passou por 4 fases: da magia, dos miasmas, dos germes e multicausal. As 3 primeiras partem da teoria unicausal. Já a fase multicausal que é a aceita atualmente destaca 3 tipos de causa:




I. Uma variável é essencial para o aparecimento da doença ou evento em saúde.


II. Uma exposição por si só, é responsável pelo desencadeamento de um evento em saúde Atualmente: praticamente não utilizada.


III. Uma característica colabora para o aparecimento de uma doença, mas não é necessária nem mesmo suficiente, assim pode-se dizer que ela é uma causa contribuinte no processo. A grande maioria das causas das doenças e agravos não transmissíveis se enquadra aqui.




Estas definições referem-se respectivamente:

Soluções para a tarefa

Respondido por rayllecn
3

Estas definições referem-se respectivamente a causa necessária e suficiente, fator de risco e causa necessária mas não suficiente

A fase multicausal da epidemiologia é dividida em três tipos de causa:

  1. Causa necessária e suficiente: é quela considerada essencial para o aparecimento da doença ou evento em saúde, ela está sempre presente quando algo ocorre e esse algo não ocorre quando ela não estiver presente. Um exemplo dela é a trissomia do cromossomo 21 que é a causa necessária e suficiente para que a síndrome de Down ocorra.
  2. Causa necessária, mas não suficiente: é aquela que se estiver ausente nada acontece mas se tiver presente não quer dizer que vá necessariamente acontecer, ou seja, é uma característica que colabora para o aparecimento de uma doença, sendo uma contribuinte para o processo, mas a sua presença não implica que o efeito ocorra necessariamente. Um exemplo disso é a  presença da  bactéria causadora da tuberculose (Mycobacterium tuberculosis) no pulmão não é suficiente para que a doença ocorra, pois fatores imunológicos podem impedir a instalação ou manifestação da doença.
  3. Fator de risco: é um fator cuja presença aumenta a chance de algo ocorrer, mas não pode ser implicado como causa, senão que aumenta a eficiência desta, ou seja, a exposição ao fator é responsável pelo desencadeamento de um evento em saúde.  Por exemplo, o fumo aumenta significativamente o risco de várias formas de câncer, mas não é provado ser a causa.

Assim, com base no que foi dito podemos concluir que estas definições se referem a:

Afirmativa I - Causa necessária e suficiente

Afirmativa II - Fator de risco

Afirmativa III - Causa necessária mas não suficiente

Espero ter ajudado, bons estudos :)

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