A característica da oralidade radiofônica, então, seria aquela que propõe o diálogo com o ouvinte: a simplicidade, no sentido da escolha lexical; a concisão e coerência, que se traduzem em um texto curto, em linguagem coloquial e com organização direta; e o ritmo, marcado pelo
locutor, que deve ser o mais natural (do diálogo). É esta organização que vai “reger” a veiculação da mensagem, seja ela interpretada ou de improviso, com objetivo de dar melodia à transmissão oral, dar emoção, personalidade ao relato de fato.” (VELHO, A. P. M. A linguagem do rádio multimídia. Disponível em: www.bocc.ubi.pt.)
Assinale (V) para as afirmativas que estiverem de acordo com o texto e (F) para as que não
estiverem.
a( ) No rádio usa-se tanto o código escrito quanto o gestual, que devem estar de acordo com as
expectativas do ouvinte, incentivando-o a interagir com o veículo.
b( ) O cuidado com o formato da mensagem deve incluir os aspectos linguísticos e o registro
informal da linguagem.
c( ) O rádio é um veículo de comunicação a distância que pode ser usado de forma “quente”,
ou seja, promovendo maior aproximação entre o emissor e o receptor (locutor/ouvinte).
d( ) O termo “diálogo”, no texto, enfatiza as condições adequadas de interação com o ouvinte.
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A afirmativa A é falsa, pois o rádio só permite o uso da linguagem oral, não sendo possível a comunicação por meio de gestos ou da linguagem escrita.
A afirmativa B é verdadeira, pois o texto afirma que o rádio é construído pela sensação (mesmo que seja falsa) de interação entre o locutor e o ouvinte, e isto é feito por meio do uso da linguagem coloquial.
A afirmativa C é verdadeira, pois o texto ressalta esta característica do rádio.
A afirmativa D é verdadeira, pois o termo é utilizado para descrever a coloquialidade, a oralidade e a naturalidade que servem para definir a linguagem interativa do rádio.
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