A capital do estado conserva sua importância política e cultural desde os tempos da Inconfidência, grito sufocado de liberdade, quando a cidade ainda se chamava Vila Rica. Sua música sacra ainda é comparada à europeia e a famosa Faculdade de Direito, uma das mais tradicionais do Brasil, atrai alunos de todos os cantos do país. A rivalidade entre os moradores das várias repúblicas provoca, como de praxe, atritos e discussões. São comuns as refregas de estudantes no Bilhar Helena, na rua São José, um dos pontos preferidos pelos rapazes que estudam na cidade. (Jô Soares, O homem que matou Getúlio Vargas: biografia de um anarquista, São Paulo, Companhia das Letras, 1998, p. 13)
Soluções para a tarefa
Segundo o trecho apresentado, era comum entre os estudantes frequentadores do Bilhar da Helena as refregas, isto é, confrontos e brigas entre grupos de moradores de repúblicas diferentes, por causa de rivalidades.
O homem que matou Getúlio Vargas
O trecho utilizado é o prólogo pertencente à obra "O homem que matou Getúlio Vargas", de 1988, do autor José Eugênio, conhecido no mundo artístico como Jô Soares (1938-2022). O trecho ficcional trata da cidade de Ouro Preto, situada no Estado de Minas Gerais e das movimentações entre os estudantes universitários no ano de 1897.
Com uma linguagem rebuscada, o texto possui algumas palavras pouco utilizadas no cotidiano, tais como, refregas, que significa confrontos, lutas, combates, e praxe, que quer dizer habitualmente, costume.
Complemento da questão:
De acordo com o texto, o que era comum entre os estudantes que frequentavam o Bilhar da Helena?
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