A cada temporada de matrículas, o trote volta a preocupar. Mas ele é também uma forma de inserir os calouros na nova fase, algo que os antropólogos costumam chamar de "ritual de passagem". Trata-se de uma tradição medieval - no sentido temporal da palavra. Sim, a prática do trote persiste desde a Idade Média.
Segundo Antonio Zuin, professor do departamento de Educação da Universidade Federal de São Calos (UFSCar), os candidatos aos cursos das primeiras universidades europeias não podiam frequentar as mesmas salas que os veteranos e, portanto, assistiam às aulas a partir dos "vestíbulos" - local em que eram guardadas as vestimentas dos alunos. "As roupas dos novatos eram retiradas e queimadas, e seus cabelos, raspados. Essas atividades eram justificadas sobretudo pela necessidade de aplicação de medidas profiláticas contra a propagação de doenças", explica Zuin, que é também autor do livro O Trote na Universidade: Passagens de um Rito
A Idade Média europeia situa-se entre os séculos V e XV, de acordo com a divisão cronológica tradicional. Durante esse período, diversos costumes e hábitos foram estabelecidos, por exemplo, o trote ao qual o texto faz referência. A semelhança entre esse costume estabelecido na Idade Média e o trote que acontece na atualidade, envolvendo os estudantes que passam no vestibular pode ser evidenciada na
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Suposta superioradade e hierarquia entre calouros e veteranos
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