a biografia do Vinconde de maua
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Barão de Mauá e Visconde de Mauá
Grande impulsionador da indústria brasileira, o empresário, banqueiro e político brasileiro Irineu Evangelista de Sousa, visconde de Mauá, esteve à frente das principais iniciativas a favor do progresso material no segundo reinado.
Irineu Evangelista de Sousa nasceu em Arroio Grande (*), então distrito do município de Jaguarão RS, em 28 de dezembro de 1813. Órfão de pai, viajou para o Rio de Janeiro RJ em companhia de um tio, capitão da marinha mercante. Aos 11 anos empregou-se como balconista de uma loja de tecidos. Em 1830 passou a trabalhar na firma importadora de Ricardo Carruthers, que lhe ensinou inglês, contabilidade e a arte de comerciar. Aos 23 anos tornou-se gerente e logo depois sócio da firma. Em 1845 Irineu tomou sozinho a frente do ousado empreendimento de construir os estaleiros da Companhia Ponta da Areia, com que iniciou a indústria naval brasileira. A viagem que fez à Inglaterra em busca de recursos, em 1840, convenceu-o de que o Brasil deveria caminhar para a industrialização.
Em plena ascensão como homem de negócios, forneceu os recursos financeiros necessários à defesa de Montevidéu quando o governo imperial decidiu intervir nas questões do Prata, em 1850. Da Ponta da Areia saíram os navios para as lutas contra Oribe, Rosas e Lopes. A partir de então, dividiu-se entre as atividades de industrial e banqueiro. Devem-se a Mauá a iluminação a gás da cidade do Rio de Janeiro (1851), a primeira estrada de ferro, da Raiz da Serra à cidade de Petrópolis RJ (1854), o assentamento do cabo submarino (1874) e muitas outras iniciativas.
Foi deputado pelo Rio Grande do Sul em diversas legislaturas, mas renunciou ao mandato em 1873 para cuidar de seus negócios, ameaçados desde a crise bancária de 1864. Em 1875, viu-se obrigado a pedir moratória, a que se seguiu longa demanda judicial, derradeiro capítulo da biografia de grande empreendedor. Doente, minado pelo diabetes, só descansou depois de pagar todas as dívidas. Ao longo da vida recebeu os títulos de barão (1854) e visconde com grandeza (1874) de Mauá. O Visconde de Mauá morreu em Petrópolis-RJ, no dia 21 de outubro de 1889.
Grande impulsionador da indústria brasileira, o empresário, banqueiro e político brasileiro Irineu Evangelista de Sousa, visconde de Mauá, esteve à frente das principais iniciativas a favor do progresso material no segundo reinado.
Irineu Evangelista de Sousa nasceu em Arroio Grande (*), então distrito do município de Jaguarão RS, em 28 de dezembro de 1813. Órfão de pai, viajou para o Rio de Janeiro RJ em companhia de um tio, capitão da marinha mercante. Aos 11 anos empregou-se como balconista de uma loja de tecidos. Em 1830 passou a trabalhar na firma importadora de Ricardo Carruthers, que lhe ensinou inglês, contabilidade e a arte de comerciar. Aos 23 anos tornou-se gerente e logo depois sócio da firma. Em 1845 Irineu tomou sozinho a frente do ousado empreendimento de construir os estaleiros da Companhia Ponta da Areia, com que iniciou a indústria naval brasileira. A viagem que fez à Inglaterra em busca de recursos, em 1840, convenceu-o de que o Brasil deveria caminhar para a industrialização.
Em plena ascensão como homem de negócios, forneceu os recursos financeiros necessários à defesa de Montevidéu quando o governo imperial decidiu intervir nas questões do Prata, em 1850. Da Ponta da Areia saíram os navios para as lutas contra Oribe, Rosas e Lopes. A partir de então, dividiu-se entre as atividades de industrial e banqueiro. Devem-se a Mauá a iluminação a gás da cidade do Rio de Janeiro (1851), a primeira estrada de ferro, da Raiz da Serra à cidade de Petrópolis RJ (1854), o assentamento do cabo submarino (1874) e muitas outras iniciativas.
Foi deputado pelo Rio Grande do Sul em diversas legislaturas, mas renunciou ao mandato em 1873 para cuidar de seus negócios, ameaçados desde a crise bancária de 1864. Em 1875, viu-se obrigado a pedir moratória, a que se seguiu longa demanda judicial, derradeiro capítulo da biografia de grande empreendedor. Doente, minado pelo diabetes, só descansou depois de pagar todas as dívidas. Ao longo da vida recebeu os títulos de barão (1854) e visconde com grandeza (1874) de Mauá. O Visconde de Mauá morreu em Petrópolis-RJ, no dia 21 de outubro de 1889.
laura434:
muito obrigado
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