A beleza que abstraio da contemplação do objeto não advém do fato de ser o objeto realmente belo. Essa beleza está também na ordem de um sentimento de caráter subjetivo. Kant faz a ressalva de que o sujeito não pode denominar qualquer objeto como sendo belo se o mesmo for aprazível somente a ele. Assim, a formação ideal do juízo de gosto somente se concretiza se o prazer que sinto ao contemplar qualquer objeto não diz respeito unicamente a mim, mas também a qualquer sujeito que julgue livremente, tendo as mesmas condições que outrem.
SANTOS, R. E. Sobre o lugar do juízo de gosto na estética kantiana. Revista Existência e Arte, ano III, n. III, 2008.
De acordo com o texto, a relação estabelecida entre beleza e gosto entende o juízo estético como
a) embasamento de uma crítica racional.
b) afirmação de um conceito universal.
c) difusão de uma expressão autoral.
d) expressão de uma percepção coletiva.
e) apresentação de um entendimento permanente.
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letra d), pois "o prazer que sinto ao contemplar qualquer objeto não diz respeito unicamente a mim, mas também a qualquer sujeito que julgue livremente"
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letra D, é a expressão de uma percepção coletiva
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