a base do poder real
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As bases do poder real na Idade Moderna
As monarquias que é a mais antiga forma de governo que ainda está em vigor, onde o chefe de estado se mantém no cargo até a sua morte ou à sua abdicação, estavam com o intuito de se fortalecerem e garantirem sua soberania, como sempre tiveram. Investiram arduamente na criação de exércitos profissionais, disciplinados e com fidelidade total com as autoridades dos reis. A evolução das técnicas militares, com o surgimento da artilharia que era o tipo de armamento baseado no uso da pólvora para o lançamento de projéteis, como os bombardas e canhões. Com tudo isso os exércitos reais se tornaram bem mais poderosos, de forma que os castelos feudais não podiam oferecer grande resistência. A cavalaria, organização bélica tradicional em que a nobreza assentava seu poder, tornou-se aos poucos, obsoleta frente estas novas técnicas de guerra.
Em uma época de insegurança gerada por constantes guerras, a coroa assumiu a total responsabilidade de defender o reino, os bens e a segurança de seus súditos, alegando que eram necessários para custear a defesa do reino contra agressões externa e, também, para manter a ordem social, frequentemente abalada por revoltas populares.
O desenvolvimento de um eficiente aparato administrativo, jurídico e burocrático também teve grande importância para legitimar a autoridade da monarquia. Conselheiros militares, administrativos e financeiros foram recrutados para auxiliar o rei, que passou a contar com ministros, inspetores e coletores de impostos. A aplicação da justiça, que antes era realizada pelos senhores feudais, passou a ser de responsabilidade da Coroa, que instituiu tribunais reais que deveriam seguir leis válidas em todo o reino.
Dessa maneira, firmou-se o grande atributo do Estado moderno: a sua legitimidade.
Espero ter ajudado!!
As monarquias que é a mais antiga forma de governo que ainda está em vigor, onde o chefe de estado se mantém no cargo até a sua morte ou à sua abdicação, estavam com o intuito de se fortalecerem e garantirem sua soberania, como sempre tiveram. Investiram arduamente na criação de exércitos profissionais, disciplinados e com fidelidade total com as autoridades dos reis. A evolução das técnicas militares, com o surgimento da artilharia que era o tipo de armamento baseado no uso da pólvora para o lançamento de projéteis, como os bombardas e canhões. Com tudo isso os exércitos reais se tornaram bem mais poderosos, de forma que os castelos feudais não podiam oferecer grande resistência. A cavalaria, organização bélica tradicional em que a nobreza assentava seu poder, tornou-se aos poucos, obsoleta frente estas novas técnicas de guerra.
Em uma época de insegurança gerada por constantes guerras, a coroa assumiu a total responsabilidade de defender o reino, os bens e a segurança de seus súditos, alegando que eram necessários para custear a defesa do reino contra agressões externa e, também, para manter a ordem social, frequentemente abalada por revoltas populares.
O desenvolvimento de um eficiente aparato administrativo, jurídico e burocrático também teve grande importância para legitimar a autoridade da monarquia. Conselheiros militares, administrativos e financeiros foram recrutados para auxiliar o rei, que passou a contar com ministros, inspetores e coletores de impostos. A aplicação da justiça, que antes era realizada pelos senhores feudais, passou a ser de responsabilidade da Coroa, que instituiu tribunais reais que deveriam seguir leis válidas em todo o reino.
Dessa maneira, firmou-se o grande atributo do Estado moderno: a sua legitimidade.
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