A ASSEMBLEIA DOS RATOS Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa velha que os sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome.Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se em assembleia para o estudo da questão. Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos miados pelo telhado, fazendo sonetos à lua. - Acho – disse um deles – que o meio de nos defendermos de Faro-Fino é lhe atarmos um guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia, e pomo-nos ao fresco a tempo. Palmas e brados saudaram a luminosa ideia. O projeto foi aprovado com delírio. Só votou contra um rato casmurro, que pediu a palavra e disse: - Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro-Fino? Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era tolo. Todos, porque não tinham coragem. E a assembleia dissolveu-se no meio de geral consternação. Dizer é fácil; fazer é que são elas! QUESTÃO 1 - IDENTIFIQUE dois elementos que possam caracterizar este texto como narrativo. *
Na frase “Silêncio geral”, a expressão destacada foi empregada no sentido de: *
1 ponto
a) Apresentar um fato real, acontecido entre animais.
b) Os ratos caíram na realidade e ficaram frustrados.
c) Os ratos mantiveram-se em silêncio para ouvir o rato casmurro falar.
d) Os problemas difíceis não têm solução.
e) Toda reunião exige silêncio geral.
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Resposta:
Apresenta um facto real, acontecimentos entre os animais
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