A árvore que dava dinheiro
Histórias de Pedro Malasarte
[...] Malasarte saiu, naquela manhã, bem cedo, para ganhar a vida. Arranjou com o vendedor de mel de jataí um bocado de cera; trocou na mercearia de Seu Joaquim a única nota de dinheiro que lhe sobrara, por algumas de moedas de vintém e caiu na estrada. [...] Chegando ao pé da árvore, parou e pôs-se a pregar os vinténs à folhagem com a cera que arranjara.
Não demorou muito, deu de aparecer na estrada um boiadeiro que vinha tocando uns boizinhos para vender na vila. E como já ia levantando um solão esparramado, a cera ia derretendo e fazendo cair as moedas. Malasarte, fazendo festas, as apanhava. O boiadeiro acercou-se curioso, perguntou-lhe o que fazia, e Malasarte explicou:
– Esta árvore é deveras encantada, patrão. As suas frutas são moedas legítimas. [...]
E o boiadeiro propôs comprar a árvore encantada. Malasarte, depois de muitas negaças, fechou negócio trocando a árvore pelos boizinhos; em seguida, bateu pé na estrada, vendendo-os na vila por um bom preço.
O boiadeiro mandou alguns de seus peões retirarem, com todo o cuidado, a árvore encantada e a replantou no pomar do seu sítio. Daqueles anos até hoje, está esperando ela dar moedas de vinténs.
Disponível em: . Acesso em: 6 mar. 2014. Fragmento.
De acordo com esse texto, Malasarte encontrou o boiadeiro
na estrada.
na mercearia.
no pomar.
no sítio.
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Resposta:
segundo o texto o boiadeiro apareceu na estrada
mylenabeatriz391:
texto*
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