A árvore de pau-brasil era frondosa, com folhas de um verde acinzentado quase metálico e belas flores ama-relas. Havia exemplares extraordinários, tão grossos que três homens não poderiam abraçá-los. O tronco vermelho ferruginoso chegava a ter, algumas vezes, 30 metros (…).
BUENO, Eduardo. Náufragos, degredados e traficantes
Em 1550, segundo o pastor francês Jean de Lery, em um único depósito havia cem mil toras.
Sobre essa riqueza neste período da História do Brasil, podemos afirmar que:
a) o extrativismo foi rigidamente controlado para evitar o esgotamento da madeira.
b) provocou intenso povoamento e colonização, já que demandava muita mão-de-obra.
c) explorada com mão-de-obra indígena, através do escambo, gerou feitorias ao longo da costa, e seu intenso extrativismo levou ao quase esgotamento da madeira.
d) o litoral brasileiro não era ainda alvo de traficantes e corsários franceses e de outras nacionalidades, já que a madeira não tinha valor comercial.
Soluções para a tarefa
Sobre o Pau-Brasil, essa riqueza neste período da História do Brasil, podemos afirmar que foi explorada com mão-de-obra indígena, através do escambo, gerou feitorias ao longo da costa, e seu intenso extrativismo levou ao quase esgotamento da madeira. Alternativa correta, letra C.
O pau-brasil tinha enorme importância para os portugueses especialmente pela sua madeira, que era utilizada na construção de móveis e caixas. Porém, sua resina era igualmente valiosa servindo para a produção de corantes de tecidos.
Tal atividade foi exercida durante o século XVI, no período Pré-colonial, e de forma muito intensa, utilizando-se do trabalho indígena, com quem os portugueses também praticavam o escambo, troca.
Esta exploração ocorreu na porção do território brasileiro, onde hoje está localizada a Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro. O trabalho de exploração acontecia nas feitorias, que eram locais construídos pelos portugueses em partes litorâneas. As principais feitorias foram: Cabo Frio, Porto Seguro e Igarassu.
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O pau-brasil foi explorado com mão de obra indígena, onde foram estabelecidas feitorias no litoral para prática de escambo entre índios e europeus (alternativa c).
O escambo era a troca realizada entre portugueses e indígenas. Os nativos faziam a extração do pau-brasil e os levavam até o posto de troca, denominadas feitoras. Nestes locais, ficavam armazenados até a chegada das embarcações europeias.
O pau-brasil era um valioso produto no mercado internacional, pois produzia tintas de tom avermelhado que era utilizada para o tingimento de tecidos. Sua madeira muito resistente era utilizada para a fabricação vários tipos de objetos como casco de navios, mesas, cadeiras e outros.
Em troca do pau-brasil, eram fornecidos produtos de baixo valor para os portugueses, mas que possuíam grande valor para os indígenas como colares, pentes, espelhos e ferramentas.
A árvore faz parte da Mata Atlântica e estava presente em toda a costa brasileira. Sua exploração foi extremamente predatória e teve início do século XVI se estendo até o século XIX. A exploração predatória por este longo período, quase levou esta árvore à extinção.
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