a arte no futurismo era
Soluções para a tarefa
Respondido por
5
ESPERO QUE ESSE TEXTO TE AJUDE ALGUMA FORMA!!
Do futurismo faziam parte um ardoroso nacionalismo e a inflamada defesa da guerra como "forma de higiene", o que revelava certa afinidade com o fascismo, ao qual o escritor Marinetti, ideólogo do futurismo, finalmente aderiu. Não houve, contudo, uma coincidência ideológica total entre os membros do movimento, que receberam também influências socialistas e anarquistas.
Surgido na Itália no começo do século XX, o movimento futurista foi de início essencialmente literário e terminou por englobar outras artes, como a pintura, a escultura e até a música. Seus adeptos destacavam a vitalidade, velocidade e energia da vida moderna e demonstravam deslumbramento diante das novas máquinas criadas pela revolução industrial.
O futurismo partiu dos postulados do escritor Filippo Tommaso Marinetti, que os expressou pela primeira vez em 1909 num manifesto publicado no jornal parisiense Le Figaro. O termo "futurismo" expressava uma rejeição da cultura tradicional e propunha a transformação da sociedade. A tecnologia, a velocidade, o movimento, a vida urbana, a máquina e a guerra foram elementos permanentemente exaltados pelos futuristas. Em seu desejo de renovação total, Marinetti chegou a dizer: "Queremos destruir os museus, as bibliotecas, as academias..."
O núcleo original do futurismo era constituído, entre outros, por Marinetti e pelos artistas Umberto Boccioni, Carlo Carrà, Giacomo Balla e Gino Severini. Em 1910 publicou-se em Milão o Manifesto dos pintores futurista e, um ano depois, na mesma cidade, realizou-se a primeira exposição do movimento. A projeção internacional veio em 1912, com uma exposição em Paris, de onde o movimento logo se estendeu a vários países da Europa.
Artes plásticas.
A pintura e a escultura futuristas se basearam na estética da velocidade e na sensação de dinamismo. Para isso empregaram procedimentos semelhantes aos do cubismo, como a representação simultânea dos objetos ou a decomposição das figuras em planos. Às vezes os motivos se repetiam para descrever um movimento no espaço, de modo que objeto e ambiente criavam formas sem limites definidos.
Esse sistema de representação foi levado à escultura por Boccioni, autor de "Desenvolvimento de uma garrafa no espaço". Em pintura, Severini e Carrà, este com seu "Funeral do anarquista Galli", conseguiram plasmar o dinamismo mediante "linhas de força", que simulavam o movimento geral da composição. Balla procurou captar o dinamismo e a simultaneidade com pequenas pinceladas, que imitavam técnicas fotográficas ("Dinamismo de um cão na coleira", também chamado "Cão atrelado").
Outras manifestações.
O teatro futurista, chamado "teatro sintético", buscou a simultaneidade de ações e tempos com uma encenação muito reduzida de elementos. Em música, as experimentações de Luigi Russolo anteciparam certos aspectos da música eletrônica. No que se refere à literatura, Marinetti abriu caminho para uma geração de escritores que empregaram uma estética liberada dos usos e da lógica tradicionais.
Fora da Itália, o movimento teve maior impacto na Rússia, onde a viagem de divulgação de Marinetti deu origem a uma espécie de futurismo russo, de feição mais política e social. Foram influenciados sobretudo os poetas Velemir Khlebnikov, que permaneceu místico, e Vladimir Maiakovski, que se tornou "o poeta da revolução" e porta-voz de sua geração. Os russos publicaram seu próprio manifesto em dezembro de 1912, intitulado "Um tapa na cara do gosto do público", em que advogavam o abandono de autores como Puchkin, Dostoievski e Tolstoi, e da então atual corrente de poesia simbolista, e pediam novas experiências na escrita poética. Muitos poetas russos passaram a apresentar uma mistura anárquica e incoerente de palavras, empregadas mais pelo som do que pelo sentido. Em pouco tempo, porém, o movimento perdeu força.
Do futurismo faziam parte um ardoroso nacionalismo e a inflamada defesa da guerra como "forma de higiene", o que revelava certa afinidade com o fascismo, ao qual o escritor Marinetti, ideólogo do futurismo, finalmente aderiu. Não houve, contudo, uma coincidência ideológica total entre os membros do movimento, que receberam também influências socialistas e anarquistas.
Surgido na Itália no começo do século XX, o movimento futurista foi de início essencialmente literário e terminou por englobar outras artes, como a pintura, a escultura e até a música. Seus adeptos destacavam a vitalidade, velocidade e energia da vida moderna e demonstravam deslumbramento diante das novas máquinas criadas pela revolução industrial.
O futurismo partiu dos postulados do escritor Filippo Tommaso Marinetti, que os expressou pela primeira vez em 1909 num manifesto publicado no jornal parisiense Le Figaro. O termo "futurismo" expressava uma rejeição da cultura tradicional e propunha a transformação da sociedade. A tecnologia, a velocidade, o movimento, a vida urbana, a máquina e a guerra foram elementos permanentemente exaltados pelos futuristas. Em seu desejo de renovação total, Marinetti chegou a dizer: "Queremos destruir os museus, as bibliotecas, as academias..."
O núcleo original do futurismo era constituído, entre outros, por Marinetti e pelos artistas Umberto Boccioni, Carlo Carrà, Giacomo Balla e Gino Severini. Em 1910 publicou-se em Milão o Manifesto dos pintores futurista e, um ano depois, na mesma cidade, realizou-se a primeira exposição do movimento. A projeção internacional veio em 1912, com uma exposição em Paris, de onde o movimento logo se estendeu a vários países da Europa.
Artes plásticas.
A pintura e a escultura futuristas se basearam na estética da velocidade e na sensação de dinamismo. Para isso empregaram procedimentos semelhantes aos do cubismo, como a representação simultânea dos objetos ou a decomposição das figuras em planos. Às vezes os motivos se repetiam para descrever um movimento no espaço, de modo que objeto e ambiente criavam formas sem limites definidos.
Esse sistema de representação foi levado à escultura por Boccioni, autor de "Desenvolvimento de uma garrafa no espaço". Em pintura, Severini e Carrà, este com seu "Funeral do anarquista Galli", conseguiram plasmar o dinamismo mediante "linhas de força", que simulavam o movimento geral da composição. Balla procurou captar o dinamismo e a simultaneidade com pequenas pinceladas, que imitavam técnicas fotográficas ("Dinamismo de um cão na coleira", também chamado "Cão atrelado").
Outras manifestações.
O teatro futurista, chamado "teatro sintético", buscou a simultaneidade de ações e tempos com uma encenação muito reduzida de elementos. Em música, as experimentações de Luigi Russolo anteciparam certos aspectos da música eletrônica. No que se refere à literatura, Marinetti abriu caminho para uma geração de escritores que empregaram uma estética liberada dos usos e da lógica tradicionais.
Fora da Itália, o movimento teve maior impacto na Rússia, onde a viagem de divulgação de Marinetti deu origem a uma espécie de futurismo russo, de feição mais política e social. Foram influenciados sobretudo os poetas Velemir Khlebnikov, que permaneceu místico, e Vladimir Maiakovski, que se tornou "o poeta da revolução" e porta-voz de sua geração. Os russos publicaram seu próprio manifesto em dezembro de 1912, intitulado "Um tapa na cara do gosto do público", em que advogavam o abandono de autores como Puchkin, Dostoievski e Tolstoi, e da então atual corrente de poesia simbolista, e pediam novas experiências na escrita poética. Muitos poetas russos passaram a apresentar uma mistura anárquica e incoerente de palavras, empregadas mais pelo som do que pelo sentido. Em pouco tempo, porém, o movimento perdeu força.
Perguntas interessantes