Artes, perguntado por AmandaPanda13, 7 meses atrás

A arte moderna é conhecida por ser crítica​

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Respondido por thialida
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Resumo

Constituição da crítica de arte

O discurso sobre a arte é tão antigo quanto a própria ideia de arte e está diretamente relacionado à construção da narrativa da arte, ou da história da arte.

Questão da disputa entre pares - Academia francesa, estabelecida na segunda metade do século XVII. Na França, e por conta da criação da ideia do Salão, vemos surgir a exposição de arte, o que ajuda no processo de autonomização do campo da arte ao qual assistiremos plenamente no século XIX. Dá-se aí a constituição da crítica de arte como a entendemos a partir do séc XVIII, com os salões da Academia de Belas Artes francesa.

A história da arte como disciplina acadêmica surge quando a crítica já estava consolidada.

No fim do século XIX, com Manet e Cézanne, a crítica de arte passa a ter um novo problema: o parâmetro da novidade, da originalidade, da capacidade de reformulação da linguagem plástica da arte (bidimensionalidade). Tanto a crítica quanto o público de arte passam a partir de então a enfrentar um ruído muito maior do que era conhecido até aquele momento. Como a crítica de arte, que até o século XIX tinha o papel de explicar, vai organizar a informação de algo que não é reconhecível, que está “à frente”?

Problema da crítica de arte no séc XX: descompasso entre o que os artistas fazem e o que o público entende.

Paralelamente a essa crítica, desenvolve-se o trabalho de arte-educação e o uso corrente da mídia como divulgadora da arte e influenciadora em diferentes setores da vida cotidiana (circulação da arte moderna e dos artistas modernistas como assunto dos grandes meios de comunicação de massa, arquitetura de casas populares, absorção de referências da arte moderna na decoração de espaços do dia-a-dia).

Para a crítica de arte moderna – especialmente aquela que cristalizou a ideia de arte moderna a partir dos anos 1950 – a vanguarda é o modelo. A crítica moderna é de legitimação.

Ambiente pós-crítico: o curador passa a ser um consultor (“advisor”) - veja-se texto de David Levi-Strauss

Estética como conhecimento filosófico e juízo sobre a arte.

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