A anfotericina B convencional com as Anfotericinas B Lipídicas quais os eventos adversos que elas podem gerar ?
Soluções para a tarefa
Resposta:
A anfotericina B, fármaco descoberto em 1953, ainda permanece como
substância fungicida de escolha no tratamento da maioria das micoses
sistêmicas que acometem pacientes imunocomprometidos. Mesmo com
a sua toxicidade e a introdução de antifúngicos azólicos sistêmicos na
década de 1980, a potência, o espectro de ação e os quase 50 anos de
experiência clínica asseguram sua efetividade tanto para o tratamento
das infecções fúngicas quanto para a profilaxia fúngica sistêmica em
pacientes neutropênicos. Sua eficácia tem sido julgada a cada
medicamento antifúngico novo apresentado aos profissionais de saúde
e, por esta razão, numerosas tentativas para reduzir sua nefrotoxicidade
específica surgiram nos últimos anos. Adicionalmente, a necessidade
de se instituírem tratamentos agressivos para as micoses sistêmicas
invasivas com dosagens necessariamente mais altas motivou o
desenvolvimento de diferentes veículos para a administração de
anfotericina B. Dentre eles, o encapsulamento de base lipossômica, a
formação de complexos lipídicos e dispersões coloidais destacam-se
com os melhores resultados na diminuição da toxicidade e aumento
da eficácia terapêutica. Serão descritos diversos trabalhos
direcionados ao desenvolvimento de preparações lipídicas como
veículo para anfotericina B, tendo como intuito a utilização dos
mecanismos farmacocinéticos dessas formulações a fim de melhorar
a distribuição do fármaco nos órgãos-alvo.