A análise vem relativizar as imagens “espontaneistas” demais da criação e da recepção cinematográficas. Estamos cercados por um dilúvio de imagens. Seu número é tão grande, estão presentes tão “naturalmente”, são tão fáceis de consumir que nos esquecemos de que são produto de múltiplas manipulações, complexas, às vezes muito elaboradas.
a.
Esse ponto de vista desqualifica a ideia de valor positivo no deslumbramento do espectador.
b.
Se o espectador ficar deslumbrado com a obra, ele perde a capacidade de analisar um filme.
c.
Essa análise dá conta de que devemos nos preocupar em trabalhar o deslumbramento do espectador para que ele seja um deslumbramento participante, e não um simples consumidor.
d.
Somente quando o espectador fica deslumbrado é que ele pode entender um filme.
e.
Razão e deslumbramento são excludentes.
Soluções para a tarefa
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É correta a alternativa C.
O deslumbramento é parte do processo de experimentação e análise de uma obra de arte, mas ele deve ser um deslumbramento qualificado, de modo que não é apenas a presença passiva e impressionada do espectador perante a obra que garante a existência ali de um exercício interpretativo, sendo necessário que o espectador reflita sobre aquilo que experimentou.
Ademais, a ideia do deslumbramento ser parte da experiência artística não é uma novidade, e mesmo Aristóteles via na catarse (outra forma de conceber o deslumbramento) uma das funções da obra de arte.
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