A análise dos indicadores relacionados a giro (também chamados de indicadores de atividade) ajuda a compreender a velocidade com que
os elementos patrimoniais são renovados durante determinado período. Eles expressam relacionamentos dinâmicos que impactam, direta ou indiretamente, na posição de liquidez e rentabilidade.
A empresa Boa Oportunidade Ltda. é uma indústria têxtil, especializada em roupas de cama, mesa e banho. A fábrica e o centro de distribuição estão localizados na zona oeste de São Paulo e suas duas lojas próprias, na zona sul. Está no mercado há 15 anos e, atualmente, emprega 106 funcionários. Atende a lojas de departamentos, consumidores diretos
e supermercados.
O departamento de controladoria apurou as seguintes informações
nos últimos anos, em reais:
Soluções para a tarefa
Resposta:
Padrão de resposta esperado
Explicação:
a) Giro de Estoques em 31/12/2017 = Custo dos produtos vendidos/Estoque médio de produtos acabados
Giro de Estoques em 31/12/2017 = R$ 105.600/R$ 49.200
Giro de Estoques em 31/12/2017 = 2,1463
Giro de Estoques em 31/12/2018 = Custo dos produtos vendidos/Estoque médio de produtos acabados
Giro de Estoques em 31/12/2018 = R$ 109.200/R$ 50.100
Giro de Estoques em 31/12/2018 = 2,1796
Giro de Estoques em 31/12/2019 = Custo dos produtos vendidos/Estoque médio de produtos acabados
Giro de Estoques em 31/12/2019 = R$ 122.400/R$ 51.000
Giro de Estoques em 31/12/2019 = 2,4000
Giro do Contas a receber em 31/12/2017 = Receita operacional líquida/Duplicatas a receber (média)
Giro do Contas a receber em 31/12/2017 = R$ 528.200/R$ 328.000
Giro do Contas a receber em 31/12/2017 = 1,6104
Giro do Contas a receber em 31/12/2018 = Receita operacional líquida/Duplicatas a receber (média)
Giro do Contas a receber em 31/12/2018 = R$ 546.500/R$ 334.000
Giro do Contas a receber em 31/12/2018 = 1,6362
Giro do Contas a receber em 31/12/2019 = Receita operacional líquida/Duplicatas a receber (média)
Giro do Contas a receber em 31/12/2019 = R$ 612.400/R$ 340.000
Giro do Contas a receber em 31/12/2019 = 1,8012
Rotação dos fornecedores em 31/12/2017 = Compras/Fornecedores a pagar (média)
Rotação dos fornecedores em 31/12/2017 = R$ 220.000/R$ 124.000
Rotação dos fornecedores em 31/12/2017 = 1,7742
Rotação dos fornecedores em 31/12/2018 = Compras/Fornecedores a pagar (média)
Rotação dos fornecedores em 31/12/2018 = R$ 226.000/R$ 132.000
Rotação dos fornecedores em 31/12/2018 = 1,7121
Rotação dos fornecedores em 31/12/2019 = Compras/Fornecedores a pagar (média)
Rotação dos fornecedores em 31/12/2019 = R$ 232.000/R$ 140.000
Rotação dos fornecedores em 31/12/2019 = 1,6571
b) Nota-se que o giro dos Estoques, o giro do Contas a receber e a rotação dos fornecedores não sofreram nenhuma alteração considerável entre 2017 e 2018. Quando se comparam os anos de 2017 e 2018, os giros dos Estoques e o do Contas a receber aumentaram. Isso pode ser verificado devido ao crescimento de 12% nas contas Receita Operacional Líquida e Custo das Mercadorias Vendidas. A tendência de um giro de Contas a receber crescente é favorável para a companhia, pois ela se mostra mais efetiva na cobrança dos saldos a receber. Um aumento no giro dos Estoques faz crescer o desempenho e impacta positivamente o fluxo de caixa da companhia. A rotação dos fornecedores apresentou diminuição entre 2018 e 2019. Isso pode ser percebido pelo aumento de 6% na conta Fornecedores e pode ter sido acarretado pela redução de prazo dado para saldar suas dívidas (a empresa tinha 1 mês e 22 dias para saldar seus compromissos em 2018 e, em 2019, 1 mês e 20 dias).
Resposta:
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
Explicação:
a) Giro de Estoques em 31/12/2017 = Custo dos produtos vendidos/Estoque médio de produtos acabados
Giro de Estoques em 31/12/2017 = R$ 105.600/R$ 49.200
Giro de Estoques em 31/12/2017 = 2,1463
Giro de Estoques em 31/12/2018 = Custo dos produtos vendidos/Estoque médio de produtos acabados
Giro de Estoques em 31/12/2018 = R$ 109.200/R$ 50.100
Giro de Estoques em 31/12/2018 = 2,1796
Giro de Estoques em 31/12/2019 = Custo dos produtos vendidos/Estoque médio de produtos acabados
Giro de Estoques em 31/12/2019 = R$ 122.400/R$ 51.000
Giro de Estoques em 31/12/2019 = 2,4000
Giro do Contas a receber em 31/12/2017 = Receita operacional líquida/Duplicatas a receber (média)
Giro do Contas a receber em 31/12/2017 = R$ 528.200/R$ 328.000
Giro do Contas a receber em 31/12/2017 = 1,6104
Giro do Contas a receber em 31/12/2018 = Receita operacional líquida/Duplicatas a receber (média)
Giro do Contas a receber em 31/12/2018 = R$ 546.500/R$ 334.000
Giro do Contas a receber em 31/12/2018 = 1,6362
Giro do Contas a receber em 31/12/2019 = Receita operacional líquida/Duplicatas a receber (média)
Giro do Contas a receber em 31/12/2019 = R$ 612.400/R$ 340.000
Giro do Contas a receber em 31/12/2019 = 1,8012
Rotação dos fornecedores em 31/12/2017 = Compras/Fornecedores a pagar (média)
Rotação dos fornecedores em 31/12/2017 = R$ 220.000/R$ 124.000
Rotação dos fornecedores em 31/12/2017 = 1,7742
Rotação dos fornecedores em 31/12/2018 = Compras/Fornecedores a pagar (média)
Rotação dos fornecedores em 31/12/2018 = R$ 226.000/R$ 132.000
Rotação dos fornecedores em 31/12/2018 = 1,7121
Rotação dos fornecedores em 31/12/2019 = Compras/Fornecedores a pagar (média)
Rotação dos fornecedores em 31/12/2019 = R$ 232.000/R$ 140.000
Rotação dos fornecedores em 31/12/2019 = 1,6571
b) Nota-se que o giro dos Estoques, o giro do Contas a receber e a rotação dos fornecedores não sofreram nenhuma alteração considerável entre 2017 e 2018. Quando se comparam os anos de 2017 e 2018, os giros dos Estoques e o do Contas a receber aumentaram. Isso pode ser verificado devido ao crescimento de 12% nas contas Receita Operacional Líquida e Custo das Mercadorias Vendidas. A tendência de um giro de Contas a receber crescente é favorável para a companhia, pois ela se mostra mais efetiva na cobrança dos saldos a receber. Um aumento no giro dos Estoques faz crescer o desempenho e impacta positivamente o fluxo de caixa da companhia. A rotação dos fornecedores apresentou diminuição entre 2018 e 2019. Isso pode ser percebido pelo aumento de 6% na conta Fornecedores e pode ter sido acarretado pela redução de prazo dado para saldar suas dívidas (a empresa tinha 1 mês e 22 dias para saldar seus compromissos em 2018 e, em 2019, 1 mês e 20 dias).