A análise de investimentos possui dois aspectos: o teórico e o prático. A teoria consiste em conhecer as fórmulas de Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna do Retorno (TIR), o payback, dentre outros e, ainda, saber calculá-los quando todas as informações são disponibilizadas. A prática pode ser tão simples quanto a teoria, ou bem mais complexa, pois muitas vezes as informações dentro das empresas não são tão acessíveis quanto no enunciado de um exercício. É preciso buscar as informações necessárias para a realização do cálculo em diversos setores e, ainda, separar as informações que são relevantes das que são irrelevantes. Com base nisso, explique a importância de cada uma das situações a seguir: 1) Identificar o momento exato em que o recurso entra ou sai do caixa. 2) Identificar quais receitas e despesas estão exclusivamente relacionados ao investimento em estudo. 3) Canibalização de produtos. 4) Depreciação. 5) Impacto no capital de giro. 6) Custos já incorridos.
Soluções para a tarefa
Resposta:
.
Explicação:
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
1) Identificar o momento exato em que o recurso entra ou sai do caixa: isso é importante porque um contrato de milhões de reais pode ser assinado hoje, mas os recebimentos e desembolsos só ocorrerão daqui há muitos meses. Ou seja, se considerarmos a movimentação financeira em data diferente da real, o cálculo estará equivocado.
2) Identificar quais receitas e despesas estão exclusivamente relacionados ao investimento em estudo: é importante, porque considerar, no cálculo, uma despesa que acontecerá, independente da empresa realizar ou não determinado investimento, poderá comprometer a decisão, afinal, se a despesa não está relacionada ao projeto, ela é irrelevante para a tomada da decisão.
3) Canibalização de produtos: é importante, porque se o gestor de um projeto considerar todas as futuras receitas como acréscimos reais à empresa, poderá estar cometendo um grande erro. Imagine que uma empresa pretenda lançar uma nova linha de veículos. Será preciso identificar quais clientes que comprariam os anteriores veículos da empresa, que irão deixar de fazê-lo, para comprar a nova linha. Ou seja, embora o novo veículo venha a vender, por exemplo, 1.000 unidades por mês, isso não significa que a empresa estará vendendo 1.000 unidades a mais, é preciso “descontar” os veículos substituídos. A “canibalização” ocorre quando um produto novo “come” um pedaço do mercado de um produto antigo.
4) Depreciação: isso é importante por que a depreciação não é paga. Nenhuma empresa efetua o pagamento da depreciação, ou seja, ela é uma despesa contábil, mas não sai nem um centavo do caixa da empresa.
5) Impacto no capital de giro: é importante, porque não basta considerar apenas as despesas que serão diretas no projeto, mas as indiretas também. Imagine que um novo tipo de produto será vendido de forma parcelada. Isso demandará um aumento no capital de giro da empresa, o que possui um custo, ou seja, além de considerar as despesas no investimento, é preciso considerar este aumento das despesas financeiras para financiar a venda.
6) Custos já incorridos: é importante, porque a decisão de fazer ou não um projeto não deve levar em consideração as despesas já feitas. Ou seja, se foi preciso gastar durante o desenvolvimento do projeto, por exemplo, com pesquisa de campo, contratação de escritório de advocacia (para avaliar questões legais etc.) e até mesmo na construção de um protótipo, tudo o que foi gasto não é relevante para a decisão, pois já foi gasto. Ou seja, mesmo que a decisão seja não fazer o projeto, aquelas despesas serão pagas de qualquer maneira.
Resposta:
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
1) Identificar o momento exato em que o recurso entra ou sai do caixa: isso é importante porque um contrato de milhões de reais pode ser assinado hoje, mas os recebimentos e desembolsos só ocorrerão daqui há muitos meses. Ou seja, se considerarmos a movimentação financeira em data diferente da real, o cálculo estará equivocado.
2) Identificar quais receitas e despesas estão exclusivamente relacionados ao investimento em estudo: é importante, porque considerar, no cálculo, uma despesa que acontecerá, independente da empresa realizar ou não determinado investimento, poderá comprometer a decisão, afinal, se a despesa não está relacionada ao projeto, ela é irrelevante para a tomada da decisão.
3) Canibalização de produtos: é importante, porque se o gestor de um projeto considerar todas as futuras receitas como acréscimos reais à empresa, poderá estar cometendo um grande erro. Imagine que uma empresa pretenda lançar uma nova linha de veículos. Será preciso identificar quais clientes que comprariam os anteriores veículos da empresa, que irão deixar de fazê-lo, para comprar a nova linha. Ou seja, embora o novo veículo venha a vender, por exemplo, 1.000 unidades por mês, isso não significa que a empresa estará vendendo 1.000 unidades a mais, é preciso “descontar” os veículos substituídos. A “canibalização” ocorre quando um produto novo “come” um pedaço do mercado de um produto antigo.
4) Depreciação: isso é importante por que a depreciação não é paga. Nenhuma empresa efetua o pagamento da depreciação, ou seja, ela é uma despesa contábil, mas não sai nem um centavo do caixa da empresa.
5) Impacto no capital de giro: é importante, porque não basta considerar apenas as despesas que serão diretas no projeto, mas as indiretas também. Imagine que um novo tipo de produto será vendido de forma parcelada. Isso demandará um aumento no capital de giro da empresa, o que possui um custo, ou seja, além de considerar as despesas no investimento, é preciso considerar este aumento das despesas financeiras para financiar a venda.
6) Custos já incorridos: é importante, porque a decisão de fazer ou não um projeto não deve levar em consideração as despesas já feitas. Ou seja, se foi preciso gastar durante o desenvolvimento do projeto, por exemplo, com pesquisa de campo, contratação de escritório de advocacia (para avaliar questões legais etc.) e até mesmo na construção de um protótipo, tudo o que foi gasto não é relevante para a decisão, pois já foi gasto. Ou seja, mesmo que a decisão seja não fazer o projeto, aquelas despesas serão pagas de qualquer maneira.
Explicação: