ENEM, perguntado por dudamevl25, 1 ano atrás

a adição de aditivos aos óleos básicos, como agentes antidesgaste (AW) e de extrema pressão (EP), ambos, visam reduzir o desgaste das partes metálicas, sendo que, os AW são aplicados em carga leves, enquanto o EP são raramente usados em óleos de motor. verdade ou falso??

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Respondido por icaroantonio
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Aditivos antidesgaste [Nota 1], citados na literatura em inglês como AW additives (de antiwear additives) são aditivos para lubrificantes para previnir o contato metal-metal entre, por exemplo, partes de engrenagens.
Aditivos de extrema pressão, citados na literatura inglesa como EP additives (de extreme pressure additive) são usualmente usados em aplicações tais como caixas de transmissão (caixas de velocidade), enquanto aditivos antidesgaste são usados com cargas mais leves tais como mancais e motores, tanto hidráulicos como automotivos.
São substâncias que, quando adicionadas aos lubrificantes possuem a propriedade de melhorar a capacidade da camada de retenção do lubrificante, evitando o contato direto entre as superfícies de atrito, mesmo sob cargas concentradas, nas quais a viscosidade do óleo não pode manter pressão. As áreas em que estas condições podem apresentar estas condições de lubrificação são, por exemplo, as superfícies de contato do came, cilindro-pistão e os dentes das engrenagens.[Nota 2][1]


Os aditivos deste tipo mais frequentemente utilizados são ditiofosfatos de metais, tais como o zinco (utilizado em óleos de motor, também possuindo propriedades anti-oxidantes), e compostos orgânicos de fósforo.


Alguns aditivos antidesgaste populares são:


Ditiofosfato de zinco (ZDP, zinc dithiophosphate);Ditiofosfato de zinco dialquila (ZDDP, zinc dialkyl dithio phosphate), provavelmente o mais largamente usado em formulações de óleos para motores, também atuando como um inibidor de corrosão e antioxidante;Fosfato de tricresila (TCP, tricresyl phosphate) , usado para operação em altas temperaturas, frequentemente usado como um aditivo antidesgaste e de extrema pressão em lubrificantes de motores à turbina, e também em alguns óleos de cárter e fluidos hidráulicos;Halocarbonos (parafinas cloradas), para operações de extrema pressão;Monooleato de glicerol (também dito “de glicerina”, na literatura em inglês glycerol mono oleate);Ácido esteárico, que adere às superfícies através do processo de adsorção reversível a 150 ° C, o que limita a sua utilização à condições de contato brandas.

Ácidos dialquil ditiofosfóricos fluoretados e seus sais metálicos tem sido desenvolvidos com o propósito de serem aditivos antidesgaste.[2]


No caso específico do popular ZDDP, este pode ser descrito como uma molécula polar cujas qualidades de proteção são ativadas pelo calor e pela carga. Diferentes famílias de variações do ZDDP são classificadas pela sua taxa de modificação ou ativação com a temperatura (“queima”), ou os lubrificantes em percentagem de ZDDP em relação aos detergentes (surfactantes), inibidores de oxidação e outros componentes.[3]


Algumas formulações usar PTFE (teflon) coloidal, mas sua eficácia é controversa.


Um segundo tipo de aditivo antidesgaste simplesmente revestem as superfícies de metal com uma camada de lubrificante sólido, dentro de limites, impedindo o contato direto entre as superfícies de metal, mesmo na ausência de lubrificante líquido, que atua como suporte do aditivo. Estes aditivos são de preferência utilizados nas graxas e lubrificantes para fins especiais. Os mais conhecidos são o grafita e o dissulfeto de molibdênio.


Muitos aditivos antidesgaste funcionam como aditivos de extrema pressão, por exemplo, os organofosfatos ou os compostos de enxofre.


Em condições de extrema pressão, o desempenho dos aditivos antidesgaste torna-se insuficiente e aditivos de extra

Estes aditivos antidesgaste são divididos essencialmente em duas categorias, agentes químicos, de preferência, utilizados em óleos lubrificantes, e de ação física ou físico-químicos, utilizados nas graxas. Os primeiros trabalham adaptados às superfícies metálicas e como reação a essas condições de atrito produzem aumentos de temperatura locais, reagindo com o metal na superfície da peça e formando uma película lubrificante sólida, que pode deslizar sobre a superfície de fricção que impede o contato metal com metal.

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