9. Um dos ideais do liberalismo clássico é o ideal do Estado não intervencionista, que deixa o mercado livre para sua autorregulação. Trata-se do Estado minimalista, de baixa intervenção, ou seja, da prevalência do livre mercado. No entanto, no século XX, surgiram tendências que podemos chamar de liberalismo de esquerda, socialismo liberal ou liberal-socialismo, o que pode parecer uma extravagância pela ambiguidade de sentido ao unir conceitos contraditórios, inconciliáveis: o livre mercado e o controle estatal da economia. Aliás, é assim que continuam pensando muitos teóricos tanto do liberalismo como do socialismo. As extremas desigualdades sociais, no entanto, levaram alguns a admitir que a ênfase na economia livre deveria ser atenuada, a fim de possibilitar a igualdade de oportunidades e auxiliar o crescimento da individualidade. A afirmação acima pode ser considerada verdadeira ou falsa? *
Verdadeira
Falsa
10. Acontecimentos históricos apressaram a reformulação dos princípios do liberalismo. Após aquebra da Bolsa de Nova York em 1929, a década de 1930 foi marcada pela depressão econômica: falências, desemprego e inflação geraram graves tensões sociais. A crise do modelo capitalista desencadeou a experiência totalitária na Alemanha e na Itália. Outros países, como Inglaterra e Estados Unidos, buscaram soluções diferentes que pudessem evitar tanto o perigo do nazismo como a tentação do comunismo. As novas medidas tomadas encaminharam o liberalismo para a tendência que podemos chamar de liberalismo social, onde o papel do estado na economia é totalmente retirado, e há uma exaltação pelo livre mercado e livre comércio. O liberalismo social preconizar a mínima intervenção do Estado na economia, através de sua retirada do mercado, que, em tese, autorregular-se-ia e regularia também a ordem econômica. A afirmação acima pode ser considerada verdadeira ou falsa? *
Verdadeira
Falsa
Soluções para a tarefa
Resposta:
9 FALSA
10 VERDEIRA
Explicação:
É uma doutrina político-econômica que surge, em sua essência, da vontade de limitação do Estado para a consequente ascensão da liberdade individual, dos direitos individuais, da igualdade perante a lei, da proteção à propriedade privada e do livre comércio. Essa vontade era intimamente ligada às lutas da burguesia na Inglaterra do século XIII e é por isso que por muitas vezes o liberalismo foi e ainda é facilmente associado a essa classe social. Para o liberalismo, portanto, o Estado Mínimo é necessário para que se possa garantir as pautas defendidas, que são variadas, conforme indicadas acima, e serão explicadas adiante. O mercado é considerado o grande provedor e regulador da sociedade na percepção dos liberais.
O liberalismo pode ser visto por três enfoques diferentes: o binômio liberalismo político e liberalismo econômico (dois em um, que se correlacionam facilmente) e o liberalismo como corrente de pensamento, que pode abranger os dois primeiros ou não. Então, para que comecemos com clareza, algumas ponderações:
O liberalismo como corrente de pensamento: se contrapõe ao conservadorismo como corrente de pensamento. Adjetiva a pessoa que possui ideias flexíveis e abertas, tendente a ser mais tolerante com a diversidade e com o novo.