8º Ano A eB
Resolver questões elaboradas do texto : Arte e movimento página 12 à 28 do livro didático.
Responda no caderno:
O que é arte Cinética?
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Quais artistas brasileiros desenvolveram a arte Cinética?
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Fale sobre a arte de Instalação.
Relate sobre o artista argentino Júlio de Parc.
Fale sobre Arte em Movimento.
Defina composições monocráticas e policromáticas.
Soluções para a tarefa
Resposta:
A Arte Cinética, também conhecida como Cinetismo, é uma corrente ou escola artística do século XX que tem a característica principal a utilização de recursos visuais e técnicas destinadas a dar movimento à obra, ou, pelo menos, passar a impressão de movimento.
A exposição Le mouvement (O movimento), que aconteceu em Paris, na França, em 1955, na galeria Denise René, pode ser considerado como o começo da arte cinética.
No Brasil, a arte cinética chegou na década de 60 e teve forte representação em diversos artistas, como: Luiz Sacilotto (1924-2003), Ivan Serpa (1923-1973), Lothar Charoux (1912-1987), Lygia Clark (1920-1988), Mary Vieira (1927-2001), Abraham Palatnik (1928), Almir Mavignier (1925)
Na arte, chamamos de instalação um tipo de obra que utiliza o espaço como elemento fundamental.
É uma linguagem relacionada à arte contemporânea e, na maior parte das vezes é montada em espaços de arte, como museus e galerias. Entretanto, pode também ser realizada ao ar livre.
Julio Le Parc (n. 1928, Mendoza, Argentina) vive e trabalha em Paris, França. Le Parc frequentou a Escuela de Bellas Artes em Buenos Aires em 1943 onde inicialmente se interessou pela Arte Concreto-Invencion e pelo movimento Spaziliasmo. Em 1958, Le Parc foi para Paris com uma bolsa de estudos do governo francês e instalou-se lá trabalhando em obras de arte relacionadas a pesquisa das três dimensões, o movimento e a luz, referentes às artes cinéticas. A exposição de Victor Vasarely, em Buenos Aires, em 1958, tornou-se um catalisador importante para a sua carreira, enquanto em Paris Le Parc prosseguiu o trabalho colaborativo com colegas amigos de Vasarely e estudou os escritos de Mondrian, evoluindo para refletir sobre a tradição do Construtivismo.
Le Parc representou a Argentina na Bienal de Veneza em 1966, ganhou o Grande Prêmio Internacional de Pintura como artista individual. Le Parc começou a trabalhar em composições bidimensionais em cores e preto e branco já em 1953, enquanto ainda era professor de arte em Buenos Aires.
A partir de 1960, no entanto, começou a desenvolver uma série de obras distintivas que utilizavam a luz “leitosa”: esses objetos, geralmente construídos com uma fonte lateral de luz branca que era refletida e quebrada por superfícies metálicas polidas, combinavam um alto grau de intensidade com uma expressão sutil de movimento contínuo.