8. Quando o romance de Machado foi publicado, a escravatura ainda estava vigente, mas alguns movimentos a favor da abolição e grupos pela libertação de escravizados já existian a) Apresente um trecho que revele isso. b) O que esse trecho revela sobre as personagens? c) "O Prudêncio está livre" O que a condição de Prudêncio, negro liberto, permite inferir sobre o debate abolicionista no momento em que se passa a história? Formule uma hipótese. d) Esse trecho sobre Prudêncio termina com a seguinte ironia de Cotrim: "Quanto à prata creio que não libertou a prata?". Com base nessa fala e no conjunto do diálogo, é possível que a obra literária revele um posicionamento em relação à escravatura. Qual é esse posicionamento? Por meio de qual recurso estilístico empregado é possível supo-lo?
Soluções para a tarefa
O trecho que revela a existência da escravidão é:
"— O Prudêncio está livre. [...] — Livre? Como seu pai arranjava estas coisas cá por casa, sem dar parte a ninguém! Está direito".
Capítulo XLVI / A herança (Machado de Assis)
O trecho revela que Cotrim ficou surpreso quando soube que Prudêncio estava livre, ou seja, não era mais escravo. Provavelmente, ele esperava que Prudêncio continuasse como escravo e era a favor dessa situação.
Pode-se supor também que o pai de Brás Cubas e Sabina era abolicionista, já que libertou Prudêncio da condição de escravo.
A condição de Prudêncio permite inferir que a campanha abolicionista já tinha ganhado muito adeptos, já que evidencia que alguns proprietários de escravos os libertavam por conta própria.
A obra tem um posicionamento contrário à escravidão, pois ironicamente o autor critica a visão que a sociedade tinha dos escravizados, vistos apenas como objetos que poderiam ser vendidos ou deixados como herança.
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