8) Quais formas de luta dos Africanos contra a dominação?
Soluções para a tarefa
Resposta:
formação de quilombos, fugas ou suicidios, magia, assassinatos e sequestros de senhores, paralisações, sabotages e roubos. sem contar a capoeira que era uma forma de resistência
Resposta:
Movimentos de resistência
A ocupação do continente africano pelas nações europeias não aconteceu pacificamente. Em todo o continente, explodiram movimentos de resistência que enfrentaram a dominação europeia. A vitória dos europeus sobre esses movimentos africanos ocorreu, principalmente, em decorrência de sua tecnologia superior, que lhe permitiram facilidades de comunicação e armamentos mais modernos.
A seguir, destacamos algumas informações sobre os movimentos de resistência em diferentes partes do continente africano.
Egito
Na década de 1880, o Egito possuía um governo alinhado com os interesses otomanos (turcos) e britânicos. O governo liderado pelo quediva (governante instituído pelos otomanos) Tawfik enfrentou, a partir de 1881, uma revolução encabeçada pelo exército que visava libertar o Egito da crescente influência britânica. A chamada Revolução Urabista foi liderada pelo coronel Ahmad Urabi.
Esse movimento conseguiu destituir o quediva Tawfik. No entanto, Urabi não sabia que Tawfik havia solicitado ajuda aos britânicos. Pouco tempo depois, os britânicos invadiram o Egito (a invasão aconteceu em 1882), atacaram a cidade de Alexandria e derrotaram o movimento liderado por Urabi. A partir dessa derrota, a resistência egípcia foi enfraquecida e o Egito foi ocupado pelos britânicos até a década de 1950.
Somália
A Somália passou a ser disputada por Reino Unido, França e, posteriormente, Itália na segunda metade do século XIX. O interesse pelo país era, principalmente, pela sua proximidade com a Índia e outras regiões importantes da Ásia. Os chefes somalis realizaram uma série de acordos com os europeus com o objetivo de reduzir a influência europeia, no entanto, essa estratégia fracassou e os países europeus estenderam seu domínio sobre o interior da Somália.
Tempos depois, um movimento de resistência relacionado com o conceito de Jihad (guerra santa do Islã) surgiu sob a liderança de Sayyid Muhammad Abdullah Hassan. A luta de Hassan pela libertação da Somália do domínio europeu permaneceu até sua morte, em 1920, e serviu de inspiração patriótica para movimentos de independência que ocorreram mais tarde.
Líbia
Segundo Valter Roberto Silvério|1|, na Líbia, o movimento de resistência contra a presença europeia teve maior duração. Esse país estava ocupado pelos otomanos quando foi repentinamente invadido pelos italianos em 1911. Os italianos exerceram um domínio precário sobre algumas cidades líbias e enfrentavam grande resistência no interior. O controle da Itália sobre a Líbia somente foi completamente estabelecido em 1932, durante o governo fascista de Benito Mussolini.
Madagáscar
O Reino de Madagáscar era independente até a década de 1880 e, liderado pelo primeiro-ministro Rainilaiarivony, passava por um processo de modernização. A intenção de Rainilaiarivony era garantir a independência e a soberania de Madagáscar ao transformá-la em um Estado “civilizado” aos moldes ocidentais.
Contudo, os interesses franceses sobre a ilha e a procura por eliminar a influência britânica na região levaram o governo francês a optar por invadir Madagáscar em 1883. O governo de Rainilaiarivony e o processo de modernização do país foram desmantelados pela colonização francesa. As intensas transformações que a sociedade malgaxe enfrentava acabaram por facilitar o domínio francês sobre esse território.
Madagáscar tentou garantir sua independência em duas guerras travadas contra os franceses, porém foi derrotada. Movimentos de resistência pipocaram na sociedade malgaxe constantemente até a década de 1920. A independência de Madagáscar só foi obtida oficialmente em 1960.
Explicação: