Administração, perguntado por marcya15pas2q7, 1 ano atrás

8. Na Idade Média o homem assumiu um código de regras como se fosse estabelecido por um ser
superior, por Deus, e, assim, fazer o mal é, para os cristãos, descumprir qualquer mandamento
divino, mandamento que foi revelado por Deus. Sobre a moral medieval podemos afirmar,
EXCETO.

Soluções para a tarefa

Respondido por EduardoPLopes
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Você esqueceu de fornecer as alternativas são elas:


A - Em caso de descumprimento de forma consciente e responsavelmente uma lei divina equivale a agir contra Deus, mas equivale também a agir mal contra os outros seres humanos, o que representa faz o mal a si mesmo.

B - Durante a idade média a moral passa a ser diretamente o cumprimento de um dever estabelecido fora de nós, e não tanto uma combinação entre lei da natureza e autonomia humana.

C - Com o fortalecimento do Cristianismo há deslocamento da liberdade do campo politico para o interior do ser humano: é dentro do ser humano que se dá a luta entre o bem e o mal, e não só na convivência dos seres humanos na terra.

D - Há o fortalecimento da razão embasada na filosofia e na ciência em detrimento da teologia, a ênfase na moral passa a ser conduzida por valores essencialmente terremos.

E - O fortalecimento da moral cristã parte-se do pressuposto de que a nossa existência humana e a vontade humana marcadas por um "pecado original", que nos torna fracos para cumprir a lei moral divina sem o auxilio da própria divindade.


Vamos, agora, para a resolução:


Na Idade Média o racionalismo dos clássicos greco-romanos cai em desuso e ganha espaço e influência o irracionalismo de caráter teológico, como é defendido pelos primeiros filósofos do cristianismo, havendo uma dissonância entre razão e fé, sendo preferível para os homens agir de acordo com a fé, que era iluminada por Deus, que de acordo com a razão, limitada pela própria imperfeição humana.


A ciência e a filosofia racional se tornam impopulares e não são praticadas pelos grandes pensadores da época - como Agostinho e Tomás de Aquino -, de modo que a filosofia passa a ser uma base para a teologia e a ciência ganha ares heréticos.


Nesta perspectiva é falsa, e portanto deve ser marcada, a alternativa D.

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