8) Leia os versos: “Seiscentas peças barganhei: — Que Pechincha! — no Senegal A carne é rija, os músculos de aço, Boa liga do melhor metal. Em troca dei só aguardente, Contas, latão – um peso morto! Eu ganho oitocentos por cento Se a metade chegar ao porto.” HEINE, Heinrich. Citado em: BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. O trecho do poema acima citado refere-se: *
a) aos grandes lucros conseguidos pelos chefes tribais africanos na venda de escravos aos europeus.
b) à forma pela qual os europeus conseguiam adquirir metais preciosos em solo africano.
c) ao comércio de escravos no continente africano e os altos lucros proporcionados aos europeus em decorrência dos produtos dados em troca.
d) ao comércio de carne realizado na África mediante o escambo.
Soluções para a tarefa
Resposta: Letra C. O comércio de escravos em solo africano era extremamente lucrativo para os europeus, principalmente pelo alto valor alcançado nos mercados coloniais e o baixo preço dos produtos utilizados na troca.
Explicação:
Letra C: acerca dos versos apresentados em Dialética da colonização, temos uma referência clara ao comércio de escravos no continente africano e os altos lucros proporcionados aos europeus em decorrência dos produtos dados em troca, de modo que os traficantes de escravos passaram a obter grandes lucros com a escravidão.
Como resistência à escravidão, os africanos praticavam o suicídio, a fuga, os quilombos, sincretismo e assassinatos. Primeiramente, o suicídio era uma forma de resistência,a alguns escravos se atiravam ao mar porque preferiam morrer do que serem escravos na colônia. Além disso, a fuga foi outra forma de resistência à escravidão, sendo que os escravos fundaram os quilombos, onde viviam e se refugiavam