8. Cite os acontecimentos que ocorrerem durante o governo de marchal ortur Costa e
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Resposta: Artur Costa e Silva assumiu a presidência no dia 15 de março de 1967, após vencer a eleição indireta que foi disputada em 1966 e do qual ele foi o único candidato. A vitória de Costa e Silva para assumir a presidência foi resultado de uma campanha no interior do próprio Exército para que o aparato de repressão da Ditadura aumentasse.
O governo de seu antecessor, Castello Branco, é erroneamente enxergado como um momento de pouca repressão, mas, na verdade, estudos recentes mostram que se tratou de um período de transição no qual o aparato repressivo era estabelecido de uma maneira que não causasse ruptura do regime com a sociedade civil.
Ainda assim, Castello Branco se viu pressionado pelas Forças Armadas a deixar o poder, e a transição foi realizada com a indicação de Costa e Silva. Paradoxalmente, a eleição de Costa e Silva foi enxergada por determinados elementos da sociedade como uma esperança de liberalização do regime, e o próprio marechal afirmava que prepararia uma “democracia autenticamente nossa”.1
Apesar do discurso, o governo Costa e Silva consolidou a transição para o período mais repressivo da ditadura, ampliando o aparato repressor do movimento, perseguindo movimentos estudantis e operários e concluindo esse processo com o decreto do Ato Institucional nº 5 no final do ano de 1968.O governo Costa e Silva rompeu, em parte, com a política econômica do governo anterior. O antecessor Castello Branco teve uma política econômica caracterizada pelo arrocho, com congelamento de salários e dos gastos governamentais e redução do crédito visando diminuir o consumo e, consequentemente, a inflação. Castello Branco tomou medidas duras, principalmente sobre o salário do trabalhador, o que fazia o reajuste salarial ser sempre menor em relação à inflação do ano anterior.
A partir do governo Costa e Silva teve início uma política econômica desenvolvimentista, ou seja, que promovesse um rápido desenvolvimento econômico do país, em moldes parecidos aos aplicados na década de 1950, mas com outra inspiração ideológica. Além disso, a política econômica de Costa e Silva visava estimular o consumo e o investimento público.
Essa política inaugurada por Costa e Silva em 1967 deu nascimento ao período conhecido como “milagre econômico”, que se estendeu de 1968 a 1973. Tal período ficou caracterizado por um rápido aquecimento da economia e índices de crescimento econômico bastante elevados. A respeito do “milagre econômico”, as historiadoras Lilia Schwarcz e Heloísa Starling fazem a seguinte consideração:
O milagre tinha explicação terrena. Misturava, com a repressão aos opositores, a censura aos jornais e demais meios de comunicação, de modo a impedir a veiculação de críticas à política econômica, e acrescentava os ingredientes da pauta dessa política: subsídio governamental e diversificação das exportações, desnacionalização da economia com a entrada crescente de empresas estrangeiras no mercado, controle do reajuste de preços e fixação centralizada dos reajustes de salários.2
Os resultados para a economia durante o “milagre econômico” foram expressivos: em 1968, o PIB cresceu 11,2%, e em 1969 o crescimento foi de 10%3, mas o preço a ser pago foi altíssimo. Nesse período aconteceu um acentuado processo de concentração de renda, intensificando a desigualdade da sociedade e o endividamento governamental, que começou a disparar.
E por último A oposição cresce
Explicação: