8 Às vezes, os Dez Mandamentos são vistos apenas como proibições e não como princípios que nos livram de
problemas. Tais preceitos, porém, nos ajudam a ter uma vida melhor, tanto na perspectiva espiritual como no
convívio com os semelhantes. Leia Exodo 20:3-17 e enumere os erros dos quais a Lei de Deus protege Seus filhos.
Mandamento
Do que nos protege
1. Não adore outros deuses.
Deslealdade, traição.
2. Não faça reverência diante de imagens
3. Não falte com respeito ao nome de Deus.
4. Guarde o sábado,
5. Honre seus pais.
6. Não mate
7. Não cometa adultério.
8. Não roube.
9. Não minta.
10. Não cobice.
Soluções para a tarefa
2. Idolatria
3. Desrespeito/ Irreverência
4. Ingratidão
5. Indisciplina/ Desobediência
6. Vingança/ Desvalorização da vida
7. Banalização do sexo
8. Desvalorização da propriedade alheia
9. Desonestidade
10. Idolatria ao material
Explicação:
2. O segundo e o primeiro mandamentos tratam da mesma coisa: idolatria. Isso porque impedem os seguidores judaico-cristãos a servirem a outros deuses (tomá-los como ídolos). Fazer imagem é fazer ídolo (exceto quando a imagem é um ícone, isto é, um símbolo que remete ao que é sagrado).
3. O Nome de Deus é poderoso, é por meio deste Santo Nome que todas as coisas foram criadas (por meio do Verbo e para o Verbo, que é Deus). Tratar este Nome com irreverência é desonrar a Majestade de Deus, a quem, pela ordem natural das coisas, devemos amar e encontrar nEle a felicidade.
4. O quarto mandamento foi feito para que os fiéis tivessem um dia livres do trabalho para cultuar a Deus, louvá-Lo pela Criação. A Criação era, até a Ressurreição de Cristo, a mais magna obra de Deus, a quem muito devíamos louvor. Os judeus levaram ao pé da letra o "descanso", mas os cristãos entendem que o objetivo é o culto a Deus, a gratidão pela Sua Misericórdia.
5. Honrar pai e mãe nos disciplina e submete ao posto de obedientes, fazendo-nos aprender a ordenar as nossas paixões a serviço daquilo que é mais precioso: a humildade. Aquele que não obedece nem às menores leis, não obedecerá às maiores. É da obediência que os filhos mantêm e da boa educação que os pais dão que surgem as famílias justas, base da sociedade.
6. Deus nos dá o valor da vida, comparando a nossa própria à de outrém. À época, era comum tirar a vida de pessoas inocentes por vingança. Com esse novo mandamento, os seguidores da Lei aprenderam a praticar a misericórdia de Deus, aprofundar o estudo da Moral e também preservar a vida.
7. Não apenas o adultério, mas todo tipo de relação ou ganho de prazer sexual que não seja provindo de um matrimônio reconhecido por Deus, é pecado. Isto, pelas palavras de Cristo, que foi quem aprofundou o sentido do Decálogo. Nos impede de usar o corpo de outras pessoas como fonte de prazer ou fazer-nos ídolos, impede de desordenarmos os sentidos à busca animalesca de prazer. Nos mantém castos e são, compreendendo que o sexo é uma união tão sagrada que deve ser preservada e cuidada com carinho entre quem realmente se ama como Cristo ama a Sua Igreja.
8. Deus nos ensina o valor da propriedade privada, dos bens materiais e espirituais de outrém. Ensina-nos a respeitar esse bem como faríamos com os nossos próprios.
9. O diabo é o pai da mentira e Cristo disse ser o Caminho, a Verdade e a Vida. Não disse gostar da verdade, mas ser a própria Verdade. Assim como, no fim, os salvos encontrarão o Senhor face a face, eles descobrirão toda a Verdade. E aquele que quer encontrar a verdade não pode passar a vida se alimentando do fruto do inimigo.
10. A cobiça é aquela que nos impede de enxergar o valor espiritual das coisas e das pessoas. Quando se preza pelo ter e não pelo ser, você se encontra mais empenhado em ter um celular mais caro do que em se encontrar com Deus numa oração. Para piorar, ainda desvaloriza o valor espiritual de outra pessoa, designando a ela apenas a imagem material, ignorando que sua alma é tão preciosa para Deus quanto a tua própria.
Espero ter ajudado, hehe.
1. Adorar a Deus e amá-lo sobre todas as coisas
A principal preocupação de Moisés era estabelecer o culto a um só Deus. Assim, boa parte dos mandamentos refere-se a essa premissa, que é expressa justamente no primeiro deles: colocar Deus acima de tudo. A história do bezerro de ouro reforça essa questão, ao relatar a ira do profeta ao descobrir que seus seguidores escorregavam ao politeísmo.
2. Não usar o santo nome de Deus em vão
Dentre os mandamentos relacionados à prática religiosa, o segundo figura, seguramente, entre os menos observados pelos fiéis. Nada é mais comum do que a pessoa soltar um “Deus me livre!” ao menor sobressalto.
A norma, porém, orienta o cristão a não banalizar a autoridade divina nem usar o nome de Deus como fiador de ações levianas. Um “juro por Deus” para avalizar questões comezinhas, por exemplo. O correto é que a invocação do Pai seja feita em um contexto de respeito e adoração, não de forma leviana.
3. Santificar os domingos e festas de guarda
A tradição judaica relaciona esse mandamento à observância do Sabá, em referência ao sétimo dia da Criação, quando Deus se deu por satisfeito de Sua obra e resolveu descansar. Esse dia também é o marco da libertação do povo de Israel (por obra de Moisés, vale lembrar).
O catolicismo, porém, decidiu santificar o domingo para destacar que foi nesse dia que Jesus ressuscitou. Daí o motivo pelo qual as missas são eventos dominicais. Já as festas de guarda são as celebrações do calendário litúrgico. Entre elas, temos o Natal, o Dia de Reis, o Corpus Christi e o Dia de Todos os Santos (que é precedido pela festa de Halloween).
4. Honrar pai e mãe
Trata-se do primeiro preceito moral desta lista e estabelece a família como unidade básica da vida. Ele também está na origem da educação que se procura dar aos filhos, como forma de prepará-los para o convívio em sociedade, devendo sempre o jovem tratar com deferência os pais e os mais velhos.
Há muita discussão hoje em dia a respeito do tipo de união que pode configurar uma família. A maneira como ela deve se constituir, porém, não muda: deve ser uma relação baseada no amor e no respeito, na proteção e no carinho.
5. Não matarás
Esse mandamento, de certa forma, reformou o artigo mais famoso do Código de Hamurábi, que prescrevia a vingança (“olho por olho”) como retribuição ao agravo sofrido. Com o tempo, o conceito sofisticou-se com o objetivo de evitar que se cometessem outras violências, físicas ou não, a outros ou à própria pessoa.
Representa, também, uma maneira de disciplinar um povo ainda acostumado a velhos códigos de conduta, já incompatíveis com aqueles tempos bíblicos. Mais a frente, Cristo daria um passo adiante a esse mandamento, ao recomendar que se desse a outra face ao agressor.
6. Guardar castidade nas palavras e nas obras
Em tempos de hiperexposição em redes sociais, faz-se propaganda de tudo — inclusive das boas ações. Isso acaba deixando uma margem de dúvida: o autor da benfeitoria a fez por caridade ou para promover-se?
Num exemplo de atualidade dos mandamentos legados a Moisés, há um alerta à discrição. E não somente no que diz respeito às obras, mas também àquilo que se diz. Pensar duas vezes antes de abrir a boca é, de fato, um bom conselho.
7. Não furtarás
Mais um preceito moral de aplicação prática no dia a dia da comunidade. Moisés estava não apenas estabelecendo as bases da crença no Deus único como criando uma legislação para seu povo. E nada pode causar mais desordem do que as pessoas não saberem respeitar a propriedade alheia. As cadeias lotadas de hoje são exemplos de quanta dor de cabeça isso dá.
8. Não levantar falso testemunho
9. Guardar castidade nos pensamentos e desejos
10. Não cobiçar as coisas alheias