História, perguntado por cibellybatista42171, 1 ano atrás

7Leia o que escreveu acerca do quadro de David (1748* -1825) o professor da Faculdade de Filosofia da USP, Renato Janine Ribeiro:"[...] Refere-se a um episódio do Roma antiga, depois de expulso o último rei e proclamada a República. Brutos era um dos dois cônsules eleitos anualmente que exerciam, em conjunto, o poder executivo. Seus filhos, porém, conspiraram para restaurar a dinastia dos Tarquínios - uma dinastia etrusca, portanto de origem externo ò cidade - e foram presos.0próprio pai os condena à morte. No sua função público, não poderia agir de outro modo. No quadro, vemos ao fundo os cadáveres, com as mulheres soltando todo o desespero, toda a dor pela morte dos rapazes. No primeiro plano, o cônsul, em silêncio, meditando - e, na sua formo discreto, máscula, condensada, sentindo imensa dor. [...}0que nos diz o quadro de David? Antes de mais nada, que o bem público se sobrepõe ao privado. Essa frase, que geralmente tomamos por mero lugar-comum, tem nos valores da República um claro significado: devemos sacrificar as vantagens e até os afetos pessoais ao bem comum. 0 pai executa o filho, como o filho eventualmente mataria o pai, em nome da Cidade. 0 custo dessa ação não é negado e nem mesmo ocultado. Ninguém ignora a dor de Brutus - seria tão fácil apresentó-lo como um político desumano, que ao poder sacrifica o amor! -, mas ele não podia agir decentemente de outro modo.11RIBEIRO. R. J. A República. São Paulo: Publifolha, 2005. p. 8-10.a)0 que teria levado Brutus a condenar os filhos à morte? © di/hiab) Procure explicar a posição das mulheres e do cor-sul na pintura. © 0L/H14Os litores levam ao cônsul Brutus os corpos de seus filhos, Jacques-Louis David. Óleo sobre tela, 1789.c) Explique a seguinte passagem do texto: "que : bem público se sobrepõe ao privado". /hw

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Respondido por MayaraVAssis
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Boa tarde!



a) Neste sentido, o bem público sobrepõe ao bem privado o autor quis dizer que para o bem da cidade se sacrificavam princípios, valores morais, sacrificando o próprio pai, mãe, filho ou filha em nome da cidade.


O custo desta ação, segundo o autor não é negado, tampouco ocultado, ele é mostrado de maneira fria, porém, reconhece-se a dor daquele que sacrificou, mas sabe-se que ele não tinha outra escolha se não esta, e por isso, todos as aceitam pacificamente.

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