História, perguntado por rosrmeire8990, 1 ano atrás

7(Ufpel-SP) nA natureza faz o corpo do escravo e do homem livre diferentes. 0 escravo tem corpo forte, adaptado para a atividade servil, o homem livre tem corpo ereto, inadequado para tais trabalhos, porém apto para a vida do cidadão. Na cidade bem constituída, os cidadãos devem viver executando trabalhos braçais (artesãos) ou fazendo negócios (comerciantesJL Estes tipos de vido são ignóbeis e incompatíveis com os qualidades morais. Tampouco devem ser agricultores os aspirantes ò cidadania. Isso porque o ócio é indispensável ao desenvolvimento das qualidades morais e o prática das atividades políticas.11ARISTÓTELES (384-322 a.C). "Política" [Adapt.]. Esta ideologia foi produzida na(o)a)Período Homérico e manifesta o pensamento bu'-guês em relação a todas as classes sociais.b)império Romano e apresenta resquícios nas discriminações étnicas vigentes nos Estados Unidcs da América.c)Antiga Grécia e reflete o preconceito — em reação às atividades manuais - também presente a: longo da história da sociedade brasileira.d)Período Arcaico, em Atenas, quando era necessário estabelecer legitimações para as expansões colonialistas modernas.e)Idade Antiga, mas foi eliminada, após a Revoluçá: Francesa, pela filosofia liberal./H1/H3/H11/H21

Anexos:

Soluções para a tarefa

Respondido por makmorales
166

Olá,


O texto de Aristóteles mostra a supervalorização do ócio, ou seja, o tempo livre, que para os antigos gregos era indispensável na formação dos cidadãos. Era preciso ter tempo livre para pensar, discutir, debater e conseguir atingir bons níveis de argumentação e pensamento racional.


Em contrapartida, podemos perceber o preconceito contra os trabalhos manuais, Também vemos isso na sociedade brasileira por muito tempo, visto que trabalhos manuais e domésticos sempre foram atribuídos aos escravos e as classes mais baixas.


Isso torna correta a Alternativa C.


Espero ter ajudado!

Respondido por igorvellasco
61

Resposta:

Letra C

Explicação:

    Aristóteles, um dos mais proficientes filósofos da antiguidade, acreditava que os mais aptos a conseguirem a cidadania e, consequentemente, os direitos políticos eram as pessoas absolutamente justas. Mais ainda, eles não deveriam praticar nenhum tipo de trabalho braçal. Não poderiam ser artesãos, nem viverem de negócios, muito menos da agricultura. Isso porque Aristóteles acreditava que um político deveria ter tempo para o ócio, já que só assim aprimorariam as questões morais e, assim, refletiriam sobre as questões da sociedade da forma mais justa. Esse mesmo preconceito com o trabalho manual era encontrado nas questões sociais do Brasil Colônia e do Brasil Imperial. Oriunda da sociedade nobiliárquica portuguesa, a sociedade brasileira da época via com maus olhos qualquer um que vivia do trabalho braçal. A estes eram projetados o estigma do “defeito mecânico”, conceito muito utilizado entre a ociosa nobreza que os diferenciava dos homens comuns. Em suma, quem usava as mãos para conseguir seu sustento não era um nobre e, consequentemente, não tinha os pré-requisitos para merecer um título nobiliárquico.

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