7. Segundo o historiador francès Lucien Febvre, a utilização de uma correta teoria e
metodologia históricas objetivava "delimitar com exatidão a série das precauções a
tomar, das prescrições a respeitar para evitar o pecado dos pecados, o pecado entre
todos irremissivel: o anacronismo".
a) Anacronismo é o erro histórico de impor a um período histórico as características
de outro; por exemplo, ignorando o significado das ideias do passado, e
tomando-as com o significado que possuem no presente.
b) Trata-se de um erro teórico em história, em que se concebem os eventos do
passado como se estivessem caminhando, inevitavelmente, para um
determinado propósito ou objetivo definido de antemão.
c) É o equívoco de se compreender a História a partir de uma única perspectiva
cultural, como se os valores de uma determinada etnia se sobressaíssem aos
valores das demais. É impor os valores e crenças de uma determinada cultura às
demais e, assim, elaborar a história.
d) E errar o modo como se representam os séculos por meio da utilização de
algarismos romanos, impossibilitando a datação exata de eventos históricos.
e) E a crença de que todos os seres humanos, ao redor do globo, possuem os
mesmos padrões de comportamento, as mesmas reações e as mesmas
habilidades, sem levar em conta sua cultura.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação:
Em um período marcado por mortes e por dores profundas, as ciências humanas e principalmente a História, apareciam com uma grande parcela de culpa necessitando, assim, de que a compreensão do homem fosse o objetivo básico desse grupo e a interdisciplinaridade fosse o caminho. O livro Sociedade Feudal, de Marc Bloch, demonstra com grande clareza a síntese da longa duração - ou o longo tempo - , a psicologia histórica e a preocupação com a comparação, linguagem e evolução social. A Segunda Guerra Mundial freou esse desenvolvimento. Bloch foi obrigado pelos nazistas a se afastar da direção da revista e, em 1944, foi fuzilado por tropas alemãs quando participava ativamente da Resistência. O fim da guerra fez com que Febvre se tornasse o principal difusor dos preceitos da escola. Dirigiu a Revista dos Analles até 1946, quando passou a direção ao seu discípulo, Fernand Braudel.
Em 1947, Lucien Febvre fundou a VI Seção da École Pratique des Hautes Études, núcleo de origem da EHESS (Escola de Altos Estudos de Ciências Sociais), criada em 1975.