7. Os grandes rios da Mesopotâmia têm uma cheia mais irregular do que a
do Nilo em sua cronologia e incidência. [...] A enchente se caracteriza por
sua grande violência: o Eufrates e o Tigre, ao descerem velozmente,
durante a cheia de zonas montanhosas, a uma região absolutamente
plana, depositam enormes quantidades de aluviões - limo misturado com
cal-e, embora a corrente se faça mais lenta na planicie, como é natural,
ainda é suficiente para causar muita destruição. Ora, quando as águas
sobem, as plantações já foram semeadas há vários meses; a inundação
poderia, em tais condições, destruir os campos cultivados e pôr a perder
todo o trabalho.CARDOSO, Ciro F. S. Sociedades do antigo Oriente
Próximo. São Paulo: Editora Ática, 1986.p. 32.0 sucesso das atividades
agricolas produtivas e da formação de grandes cidades na Mesopotamia,
como Uruk, por volta de 4.000 a.C, tiveram como base a:
A) organização de um engenhoso mecanismo de irrigação, favorecido pela
regularidade das águas dos rios Tigre e Eufrates.
B) atuação de poderosos chefes políticos, os Faraós, considerados uma
reencarnação de deuses egipcios e mesopotâmicos.
C) construção de um sistema de barreiras e canais, que controlavam as cheias e
permitiam a irrigação periódica da lavoura.
D) estruturação de corpos militares, que exerciam o controle total da população e
nunca permitiam as invasões estrangeiras.
E) composição de um sistema de escrita que empregava simbolos em formato de
cunha e era capaz de registrar informações
Me ajudem qual está certa?
Soluções para a tarefa
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Resposta:
C
Explicação:
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2
Resposta: Letra C
Explicação: Conforme indica o texto base da questão, os grandes rios da Mesopotâmia, o Tigre e o Eufrates, eram relativamente irregulares no processo de cheias e baixas, quando comparados ao Rio Nilo. Além disso, esses dois rios tinham cursos de água significativamente violentos durante as cheias que ocorriam entre março e maio. As condições ecológicas apresentadas pelo texto surgem como problemáticas para a organização individual da agricultura e tornam fundamental construções de proteção (como diques e barreiras) e irrigação (como canais) para, respectivamente, evitar a destruição das áreas cultivadas em momentos de cheia e garantir a periódica irrigação agrícola durante os meses de seca.
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