7 - Faça um resumo das principais características do: Anglicanismo, do Calvinismo e do Puritanismo. *
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O puritanismo designa uma concepção da fé cristã desenvolvida na Inglaterra por uma comunidade de protestantes radicais depois da Reforma. Segundo o pensador francês Alexis de Tocqueville, em seu livro A Democracia na América, trata-se tanto de uma teoria política como de uma doutrina religiosa.[1]
O adjetivo "puritano" pode designar tanto o membro deste grupo de calvinistas rigoristas como aquele que é rígido nos costumes, especialmente quanto ao comportamento sexual (pessoa austera, rígida e moralista).
Anglicanismo é a designação de uma tradição dentro do Cristianismo que inclui a Igreja da Inglaterra e outras igrejas historicamente ligadas àquela ou que têm crenças, práticas e estruturas semelhantes.[1] O termo anglicano tem origem em ecclesia anglicana, uma expressão medieval latina datada de, pelo menos, 1246, e que significa Igreja Inglesa. Os adeptos do Anglicanismo são designados por anglicanos. A grande maioria dos anglicanos é membro de igrejas que fazem parte da Comunhão Anglicana internacional.[2] Contudo, existem algumas igrejas fora da Comunhão Anglicana, que se consideram também anglicanos, em particular aqueles que se designam por igrejas do Movimento Anglicano Contínuo.[3]
A fé dos Anglicanos tem por base as escrituras, as tradições da Igreja Apostólica, e da sucessão apostólica ("episcopado histórico") e dos Pais da Igreja iniciais.[1] O Anglicanismo é um dos ramos do Cristianismo ocidental; declarou a sua independência do pontificado romano no período da Regulamentação religioso de Isabel I, o qual é designado por monasticismo britânico.[4][5] Muitos dos formulários anglicanos de meados do século XVI são semelhantes àqueles do Protestantismo reformado contemporâneo. Estas reformas na Igreja de Inglaterra foram vistas pelo Arcebispo da Cantuária, Thomas Cranmer, como um meio termo entre duas das tradições Protestantes emergentes, nomeadamente o Luteranismo e Calvinismo. [6] No final do século, a manutenção no Anglicanismo de muitas formas litúrgicas tradicionais, e o episcopado, eram vistas como inaceitáveis por aqueles que divulgavam os princípios do Protestantismo.
O Calvinismo é um movimento protestante conduzido no século XVI por João Calvino, um estudioso francês que ao se converter ao Protestantismo em 1533, propaga a sua crença teológica dando continuidade à Reforma Protestante então iniciada em 1517 por Martinho Lutero .Calvinismo foi influenciado pelo Luteranismo. Calvino era ainda criança quando a Reforma Protestante teve início, mas se tornou um defensor do movimento despoletado por Lutero e, por isso, foi perseguido por ocasião da Inquisição.
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Resposta:A Revolução Puritana foi um movimento surgido na Inglaterra no século XVII, de confissão calvinista, que rejeitava tanto a Igreja Romana como o ritualismo e organização episcopal na Igreja Anglicana.
As críticas à política da rainha Isabel I partiram de grupos calvinistas ingleses, que foram denominados puritanos porque pretendiam purificar a Igreja Anglicana, retirando-lhe os resíduos do catolicismo, de modo a tornar sua liturgia mais próxima do calvinismo.
Desde o início, os puritanos já aceitavam a doutrina da predestinação. O movimento foi perseguido na Inglaterra, razão pela qual muitos deixaram a Inglaterra, em busca de outros lugares com maior liberdade religiosa. Um grupo, liderado por John Winthrop, chegou às colinas da Nova Inglaterra na América do Norte em abril de 1630.
Explicação:
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História, Idade Moderna
Calvinismo e Anglicanismo
Por Camila Albuquerque em 19/12/2012 (atualização: 27/07/2016)
A reforma protestante
Para entender o que é Calvinismo e Anglicanismo, é necessário saber, ao menos, o que foi a reforma protestante. Iniciada no século XVI, pelo sacerdote católico agostiniano Martinho Lutero, a reforma protestante foi um movimento que pedia por uma reforma na doutrina da Igreja Católica Romana – que havia seguido rumos considerados controversos, já que deveria pregar o contrário daquilo que vinha fazendo. Além de questões religiosas, os protestantes também tinham razões políticas e sociais para pedirem por uma reforma. Enquanto na Alemanha (e posteriormente em outros países próximos) a Reforma Protestante seguia com o Luteranismo (por causa de Martinho Lutero, que era alemão), na França ela seguiu com o Calvinismo e na Inglaterra, o Anglicanismo.
Calvinismo e Anglicanismo
Martinho Lutero, o precursor das reformas religiosas. | Imagem: Reprodução
João Calvino e o Calvinismo
O Luteranismo só crescia na Alemanha, mas na França, que era fortemente católica, as ideias reformistas foram consideradas hereges e os católicos entraram em choque. É aí que entra João Calvino, um francês que estudou Teologia, Direito e Humanidades, e que teve acesso às obras de Lutero, Santo Agostinho e livres estudos da Bíblia. Após ter suas ideias consideradas de extrema heresia, Calvino foi para a Suíça, onde iniciou o movimento que receberia seu sobrenome. Ele acreditava e defendia que a fé era uma dádiva divina, a qual apenas os “eleitos divinos” poderiam usufruir – estes eram escolhidos porque manifestavam multiplicarem os bens materiais recebidos, por meio do acúmulo de capitais e severidade. Suas ideias possuíam um tom capitalista que acabou ajudando Calvino dando-lhe uma aliança com os burgueses, o que facilitou a propagação do Calvinismo por outros países da Europa. Esse desdobramento da reforma luterana marcou a segunda fase da Reforma Protestante.