7. Explique o que foi a Revolução Cultural Chinesa. Quais eram seus objetivos e quais foram as suas consequências.
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Resposta:
A Revolução Cultura Chinesa foi uma campanha político-ideológica promovida por Mao Tsé-Tung entre 1966 e 1976 na República Popular da China. Ele mobilizou as massas do país, principalmente os estudantes, nas chamadas Guardas Vermelhas, para perseguir todos aqueles que eram enxergados como um “risco à revolução”.
Objetivos: Seu objetivo era retirar dos quadros do Partido Comunista da China elementos considerados burgueses ou capitalistas.
- Por fim na criação de "o novo ser humano".
- A destruição dos "Quatro Velhos": velhos pensamentos, velha cultura, velhos costumes e velhos hábitos, a serem substituídos pelas ideias do líder comunista.
- A neutralização de elementos contrarrevolucionários e revisionistas.
Consequências: - Destruição quase completa do sistema educacional do país, desde a educação básica até a educação superior.
- O declínio da Economia naquele País;
- A diminuição da produtividade nas industrias;
- Ondas de violência, trabalho forçado e humilhação pública.
Explicação:
A Revolução Cultural, formalmente a Grande Revolução Cultural Proletária, foi um movimento sociopolítico na China a partir de 1966 até 1976.
Seu OBJETIVO declarado era preservar o comunismo chinês purgando os restos de elementos capitalistas e tradicionais da sociedade chinesa, e reimpor o Pensamento Mao Tsé-Tung (conhecido fora da China como Maoísmo) como a ideologia dominante no PCC.
ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS:
Crise humanitária
Número de mortos
Uma sessão de luta de Xi Zhongxun, o pai de Xi Jinping (setembro de 1967). A imagem mostra que Xi Zhongxun foi rotulado como um "elemento anti-Partido". No entanto, desde o final de 2012, Xi Jinping e seus aliados tentaram "minimizar" o desastre da Revolução Cultural e reverteram muitas reformas desde o período Boluan Fanzheng, gerando preocupações com uma nova Revolução Cultural.
As mortes estimadas devido à Revolução Cultural variam muito, de centenas de milhares a 20 milhões. A cifra exata daqueles que foram perseguidos ou morreram durante a Revolução Cultural, entretanto, pode nunca ser conhecida, uma vez que muitas mortes não foram relatadas ou foram ativamente encobertas pela polícia ou autoridades locais. O rompimento da barragem Banqiao em 1975, uma das maiores catástrofes tecnológicas do mundo, também ocorreu durante a Revolução Cultural. Até 240 000 pessoas morreram devido ao acidente.[...]
Massacres e canibalismo
Uma sessão de luta de Sampho Tsewang Rigzin (major-general) no Tibete. Ele morreu em 1973.
Começando com o Agosto Vermelho de Pequim, massacres ocorreram na China continental. Esses massacres foram liderados e organizados principalmente por comitês revolucionários locais, ramos do Partido Comunista, milícias e até mesmo militares. A maioria das vítimas nos massacres eram membros das Cinco Categorias Negras, bem como seus filhos, ou membros dos "grupos rebeldes". Estudiosos chineses estimam que pelo menos 300 000 pessoas morreram nesses massacres.
Massacre de Quancim: 100 000-150 000 pessoas foram mortas, e um canibalismo humano em grande escala também ocorreu;
Incidente da Mongólia Interior: 20 000-100 000 pessoas foram mortas;
Massacre da Revolução Cultural de Cantão: massacres ocorreram em pelo menos 28 condados, com seis deles registrando um número de mortos de mais de 1 000;
Massacres de Yunnan: Caso de espião de Zhao Jianmin (mais de 17 000 morreram) e Incidente de Shadian (mais de 1 600 civis foram mortos);
Massacres de Hunan: Massacre do Condado de Dao (9 093 pessoas morreram) e Massacre do Condado de Shaoyang (pelo menos 991 pessoas morreram).
Massacre de Ruijin: mais de 1000 pessoas foram mortas.
Conflitos de facção
Cemitério da Revolução Cultural em Xunquim. Pelo menos 1 700 pessoas foram mortas durante o violento confronto de facções, com 400 a 500 delas enterradas neste cemitério.
As Lutas Violentas, ou Wudou, foram conflitos faccionais (principalmente entre os Guardas Vermelhos e "grupos rebeldes") que começaram em Xangai e se espalharam por outras áreas da China em 1967. Isso levou o país à guerra civil. As armas usadas nos conflitos incluíram cerca de 18,77 milhões de armas (algumas afirmam 1,877 milhões), 2,72 milhões de granadas, 14.828 canhões, milhões de outras munições e até carros blindados, bem como tanques. Lutas violentas notáveis incluem as batalhas em Xunquim, em Sujuão e em Xuzhou. Os pesquisadores apontaram que o número de mortos em lutas violentas em todo o país varia de 300 000 a 500 000.
Acadêmicos e educação
Intelectuais foram consideradoso "Nono Velho Fedorento" e foram amplamente perseguidos - estudiosos e cientistas notáveis como Lao She, Fu Lei, Yao Tongbin e Zhao Jiuzhang foram mortos ou cometeram suicídio. Escolas e universidades foram fechadas com os exames de admissão cancelados. Mais de 10 milhões de jovens intelectuais urbanos foram enviados ao campo na Campanha de Envio ao Campo.
Cultura e religião
Os Guardas Vermelhos destruíram relíquias e artefatos históricos, bem como saquearam locais culturais e religiosos. Partindo do Agosto Vermelho de 1966, os Guardas Vermelhos começaram a destruir os "Quatro Velhos".
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