Psicologia, perguntado por hyankaellen, 1 ano atrás

6. Sobre percepção, quais suas características. Marque a alternativa errada:
a) linearidade
b) proximidade
c) constância de tamanho
d) figura e fundo
e) fechamento

Soluções para a tarefa

Respondido por Anakarollyne768
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Falar em percepção é falar do ser humano, nas suas relações com outros seres humanos, objetos, animais, símbolos, mitos, conceitos, referências.
O estudo do processo perceptivo é antigo. Segundo Aguiar, MAF (1992) “os estudos da percepção levantaram a hipótese de que os objetos emitiriam cópias deles próprios, as quais se transmitiriam ao cérebro. Os estudos da Física vieram contribuir para o abandono dessa hipótese ao mostrar que os objetos não emitem cópias. Na realidade, a maioria dos objetos limita-se a refletirondas que os atingem”.
Assim, o processo perceptivo passa a ser analisado de modo objetivo, trazendo ao ser humano a perspectiva de ser ele o único percebedor no mundo em que vive.
A percepção, segundo Robbins, SP (2002) pode ser definida como o processo pelo qual os indivíduos organizam e interpretam suas impressões sensoriais, com a finalidade de dar sentido ao seu ambiente.

AUTOPERCEPÇÃO

O ser humano tem a capacidade de perceber sua própria existência, percebendo-se nas relações com os demais entes no mundo. Deste modo, ele coexiste, ou seja, existe dinamicamente com outros seres.
No meio organizacional, os seres humanos ocupam cargos que lhes dão uma posição e responsabilidades dentro do núcleo das atividades produtivas. Quando perguntamos quem é, estamos esperando uma resposta ligada ao seu desempenhar.

A PERCEPÇÃO E OS PAPÉIS

O ser humano transita pelo mundo de acordo com referências que colhe desde cedo. Estas referências são importantes para o estabelecimento de padrões de segurança em suas ações e reações.
Desta forma, sente-se inseguro em contextos desconhecidos, podendo sentir-se perdido. Por isto, nomeia os seres e objetos, na busca de uniformizar e dar significado a eles (o que é?).
Uma das primeiras preocupações que os pais têm ao saber de uma gravidez é dar um nome para a criança que vai nascer.
Desde o início dos tempos este fato acontece, sendo em algumas épocas revestido de extrema importância. As dinastias no Egito Antigo eram determinadas por nomes de faraós, definindo uma linhagem nas sucessões de poder. Povos aborígines associam os nomes a variáveis ambientais para descrever padrões de conduta futuros.
De modo geral, podemos falar que o nome diz de seu dono, pelo contexto onde está inserido, a época, valores e crenças.
O ser humano, ainda, cria nomes para atividades, que determinam papéis que desempenhará na comunidade.
Surgem assim, os papéis sociais e profissionais.
De modo geral, espera-se um padrão de comportamento daquele ser que tem o nome (papel social) de mãe, distintamente de outra com o nome de filha.
Nas relações estabelecem-se “pactos” que se espera não serem rompidos. Estes “pactos” são “secretos”, ou seja, são determinados pelo processo perceptivo de cada ser humano. É comum a frase: “Não esperava isto de você!”.
Deste modo, para cada ser humano, com sua percepção são estabelecidos padrões que orientam seus relacionamentos e suas buscas de realização de desejos e sonhos.
No contexto organizacional, seus integrantes recebem nomes (papel profissional) que estabelecem seus poderes, deveres e limites dentro da organização.
Estas referências são de grande importância, pois determinam o que se espera de cada grupo de trabalho e, individualmente, àquele que ocupa um cargo.
Também o ocupante do cargo considera seu desempenho pela percepção que tem de seu papel profissional, e comopercebedor de si no grupo.
Estes papéis, tanto o social como o profissional, somente podem fazer sentido na condição do comum, de onde vem a palavra comunidade.
Os papéis profissionais são montados a partir dos papéis sociais. O professor, por exemplo, tem como base os papéis sociais de pai e mãe. Este fator interfere na percepção tanto do aluno como do professor em suas relações. 
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