História, perguntado por joaodmislindo129, 5 meses atrás

6)Quem ficava responsável pela compra do café?​

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Respondido por anasilva5379
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Considera-se que a Coffea arabica, espécie mais conhecida de café, seja nativa da Etiópia, de onde foi para a Arábia, e daí para outras regiões. No século XVII, a Arábia era o único país que produzia café para exportação.

O seu uso propagou-se pelo Egito, Síria, Turquia e Oriente Próximo, admitindo-se que os árabes tenham começado a tomar café já no século XV. No Ocidente, as primeiras notícias do uso de café ocorreram em Veneza, nos fins do século XVI. No início do século XVII, navios da Companhia das Índias Orientais já faziam grandes transportes de café entre países muçulmanos do Oriente. Em Amsterdã, em 1637, bebia-se café habitualmente, cabendo aos holandeses um importante papel na sua propagação, como bebida, na Europa setentrional e central.

Na França, o cafeeiro foi introduzido por Thévenot em 1657, tornando-se logo um hábito na corte de Luís XIV. Em seguida apareceu em Londres a primeira casa de café. Berlim teve seu primeiro café público em 1752, embora se admita que Hamburgo lhe precedesse. Os holandeses, em fins do século XVII, levaram mudas de cafeeiros para a Malásia. Em Java, cujo solo e clima são tidos como os mais apropriados, o primeiro pé de café foi plantado em 1696, daí passando para Sumatra, Celebes e Timor. Dessas ilhas, em 1706, foram remetidas mudas de cafeeiros para o Jardim Botânico de Amsterdã, dos quais se originaram os primeiros cafezais do Novo Mundo.

Ao que tudo indica, a primeira região onde se plantou café na América do Sul foi o Suriname, sob domínio holandês, no início do século XVIII. Nos primeiros 30 anos desse século, foram enviadas do Jardin des Plantes de Paris mudas de cafeeiros para a Martinica, cujas plantações se disseminaram pelas Antilhas e América do Sul. Diz-se, ainda, que os primeiros cafeeiros da Guatemala datam de 1750-1760 e os do México de 1790.

O café no Brasil

A versão mais conhecida e aceita sobre a introdução do café no Brasil é a atribuída a Francisco de Melo Palheta (l670-?), que em 1727 trouxe mudas e sementes da Guiana Francesa, plantando-as em Belém do Pará. Entretanto, existem informações da existência do café no Maranhão antes dessa data.

O cafeeiro não se fixou na região amazônica por falta de boas condições naturais, não tendo alcançado ali maior significado econômico. Da Amazônia parece ter vindo para a cidade do Rio de Janeiro por volta de 1760, quando algumas mudas foram plantadas pelos frades capuchinhos na rua dos Barbonos, atual Evaristo da Veiga. Dessas mudas saíram as que foram formar novas culturas nos arredores do Rio de Janeiro (Jacarepaguá, Campo Grande, Guaratiba e Santa Cruz).

A partir desses núcleos, hoje cortados pela rodovia Rio-Santos, a cultura se irradiou pelo atual estado do Rio de Janeiro em duas direções: para o sudoeste, alargando-se de São João Marcos a Resende, e para o norte, dando as grandes plantações de Vassouras, Valença e Paraíba do Sul e alcançando mais tarde Cantagalo. Ao mesmo tempo, de São Gonçalo o café atingiu Itaboraí e Maricá, disseminando-se em direção a Campos e ao estado do Espírito Santo. Em Vassouras surgiu a capital do café brasileiro nas primeiras décadas do século XIX.

De São João Marcos e Resende, os cafeeiros foram levados para São Paulo. Admite-se que penetraram por São José do Barreiro, Areias e Bananal, entre 1790 e 1797. Espalhando-se pelo vale do Paraíba, atingiram Lorena, Taubaté, Jacareí, Mogi das Cruzes, até Jundiaí, de onde teriam se originado os cafezais do oeste de São Paulo. Em 1797, o porto de Santos registrou a exportação para Portugal de 1.924 arrobas de café.

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