Filosofia, perguntado por kamy1416, 4 meses atrás

6. Qual a concepção de mal em Santo Agostinho, após sua conversão? I​

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Respondido por evaniserubim
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Resposta:

Santo Agostinho conheceu muitas correntes filosóficas e religiosas antes de se converter ao cristianismo. O jovem Agostinho ocupava-se principalmente com aquilo aque costumamos chamar “o problema do mal”.

Explicação

Durante algum tempo, ele foi influenciado pela filosofia estoica, e os estoicos negavam uma separação clara entre o bem e o mal.

Ele foi capaz de responder a um aspecto do problema do mal facilmente. Defendia que, embora tenha criado tudo o que existe, Deus não criou o mal porque o mal não é algo, mas a falta ou a deficiência de algo.

Mas, Agostinho precisa explicar por que Deus teria criado o mundo de tal maneira a permitir que existissem tais males ou deficiências naturais e morais. Sua resposta girou em torno da ideia de que os humanos são seres racionais.

Ele argumentou que, para que Deus criasse criaturas racionais, como os seres humanos, tinha de lhes dar o livre-arbítrio.  

O livre-arbítrio significa ser capaz de escolher – inclusive entre o bem e o mal. Por essa razão, Deus teve de deixar aberta a possibilidade de que o primeiro homem, Adão, escolhesse o mal em vez do bem.

Agostinho explica que Deus criou o mundo do nada, e isso é uma ideia bíblica.  Mas, para ele, antes de Deus ter criado o mundo as “ideias” existiam no pensamento de Deus.

Nas propostas de Santo Agostinho ele atribuiu às ideias eternas a Deus e salvou deste modo à concepção platônica da ideia eterna.

Segundo Agostinho, toda a geração humana foi condenada após o pecado original. Porém, Deus decidiu que alguns homens deviam ser poupados da condenação eterna.

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