6- quais são os principais temas realizados a bioética?
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Resposta:Médico e paciente x cientista e cobaia
Eutanásia e suicídio assistido
Aborto
Utilização de células-tronco
Direitos dos animais
Explicação:
No meu ponto de vista são só esses!
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Princípios da bioética
Ainda na década de 1970 foram elaborados documentos importantes sobre a bioética.
Dentre eles, o Relatório Belmont, de 1978, e a obra Principles of biomedical ethics, de 1979, de Beauchamps e Childress.
De acordo com esses materiais, existem três princípios que norteiam a bioética: beneficência / não maleficência, autonomia e justiça.
Veja, a seguir, cada um dos princípios em detalhes:
Benevolência / não maleficência
Segundo este princípio, a ciência deve atuar com fins ao bem da vida humana (benevolência) e para evitar o mal (não maleficência).
Para isso, deve observar a totalidade das pessoas.
Afinal, elas não existem somente no campo biológico, mas em uma complexidade única de características psicológicas, sociais e espirituais.
Um profissional de saúde, por exemplo, pode considerar que determinado medicamento seja efetivo para o tratamento da saúde física de um paciente.
Mas, ao avaliar os possíveis efeitos negativos sobre a saúde psicológica deste indivíduo, ele busca uma alternativa mais viável à totalidade humana do paciente em questão.
Autonomia
Toda pessoa humana plenamente capaz deve ter autonomia para tomar decisões sobre si mesmo.
Para que haja autonomia, é imprescindível que os humanos envolvidos estejam devidamente informados sobre todas as vantagens e desvantagens inerentes à ação científica.
A partir da informação, eles devem formar o consentimento.
É por este princípio que a ciência deve limitar a sua ação quando o ser humano não tem capacidade para se decidir.
Por isso, crianças, pessoas com deficiências da mente ou com vícios de entorpecentes não são considerados capazes perante o Direito.
Assim, elas não têm autonomia e, portanto, não podem decidir sobre suas próprias vidas.
A ciência, neste contexto, deve respeitar autonomia humana dos plenamente capazes.
Porém, se no caso em questão a benevolência for mais necessária do que o respeito à autonomia, pode haver interferência sobre a capacidade de decidir.
Por exemplo, um juiz decidiu que um recém-nascido deveria receber uma transfusão de sangue, mesmo frente à oposição dos pais.
Neste caso, o benefício da intervenção se sobrepôs à decisão paterna plenamente capaz.
Justiça
Por fim, o terceiro princípio da bioética é a justiça.
Por ela, entende-se que todo ser humano é igual em questão de dignidade. Porém, cada um tem suas necessidades próprias que devem ser justamente atendidas.
Assim, a ciência deve considerar, em escala hierárquica:
O benefício que causa e o mal que evita
O respeito à autonomia humana, provendo as informações necessárias à formação do consentimento
A ação justa, que considera as particularidades de cada indivíduo.
Temas da bioética
Bioética, martelo de juiz de direito
Temas da bioética
São muitos os temas em que a bioética é utilizada. Os mais famosos, é claro, são aqueles que geram maior polêmica.
Como vimos, a bioética transcorre diferentes campos do conhecimento para chegar às limitações e possibilidades da ciência sobre a vida humana.
Portanto, acaba “esbarrando” em questões sensíveis à boa parte da população quanto a seus princípios éticos e morais.
Confira como eutanásia, aborto, células-tronco e direito dos animais são discutidos sob a ótica da bioética.
Eutanásia
Eutanásia é o ato de provocar a morte de uma pessoa que deseja interromper a própria vida.
Geralmente, ela ocorre quando alguém tem doenças incuráveis e deseja antecipar o seu fim de forma menos dolorosa e traumática possível.
Em locais onde é permitido, o procedimento é feito, na maioria das vezes, por profissional de saúde devidamente qualificado.
Holanda, Bélgica, Suíça, Luxemburgo, Colômbia, Canadá e cinco estados norte-americanos aceitam, por lei, a prática da eutanásia.
No Brasil, o ato é considerada homicídio e, portanto, um crime.
Basicamente, o debate bioético se dá, especialmente, pelo direito à vida.
Os opositores julgam que a vida deve ser estendida ao máximo possível, enquanto os favoráveis apostam na autonomia do ser humano.
Recentemente, a atleta paralímpica Marieke Vervoort morreu em decorrência d
Ainda na década de 1970 foram elaborados documentos importantes sobre a bioética.
Dentre eles, o Relatório Belmont, de 1978, e a obra Principles of biomedical ethics, de 1979, de Beauchamps e Childress.
De acordo com esses materiais, existem três princípios que norteiam a bioética: beneficência / não maleficência, autonomia e justiça.
Veja, a seguir, cada um dos princípios em detalhes:
Benevolência / não maleficência
Segundo este princípio, a ciência deve atuar com fins ao bem da vida humana (benevolência) e para evitar o mal (não maleficência).
Para isso, deve observar a totalidade das pessoas.
Afinal, elas não existem somente no campo biológico, mas em uma complexidade única de características psicológicas, sociais e espirituais.
Um profissional de saúde, por exemplo, pode considerar que determinado medicamento seja efetivo para o tratamento da saúde física de um paciente.
Mas, ao avaliar os possíveis efeitos negativos sobre a saúde psicológica deste indivíduo, ele busca uma alternativa mais viável à totalidade humana do paciente em questão.
Autonomia
Toda pessoa humana plenamente capaz deve ter autonomia para tomar decisões sobre si mesmo.
Para que haja autonomia, é imprescindível que os humanos envolvidos estejam devidamente informados sobre todas as vantagens e desvantagens inerentes à ação científica.
A partir da informação, eles devem formar o consentimento.
É por este princípio que a ciência deve limitar a sua ação quando o ser humano não tem capacidade para se decidir.
Por isso, crianças, pessoas com deficiências da mente ou com vícios de entorpecentes não são considerados capazes perante o Direito.
Assim, elas não têm autonomia e, portanto, não podem decidir sobre suas próprias vidas.
A ciência, neste contexto, deve respeitar autonomia humana dos plenamente capazes.
Porém, se no caso em questão a benevolência for mais necessária do que o respeito à autonomia, pode haver interferência sobre a capacidade de decidir.
Por exemplo, um juiz decidiu que um recém-nascido deveria receber uma transfusão de sangue, mesmo frente à oposição dos pais.
Neste caso, o benefício da intervenção se sobrepôs à decisão paterna plenamente capaz.
Justiça
Por fim, o terceiro princípio da bioética é a justiça.
Por ela, entende-se que todo ser humano é igual em questão de dignidade. Porém, cada um tem suas necessidades próprias que devem ser justamente atendidas.
Assim, a ciência deve considerar, em escala hierárquica:
O benefício que causa e o mal que evita
O respeito à autonomia humana, provendo as informações necessárias à formação do consentimento
A ação justa, que considera as particularidades de cada indivíduo.
Temas da bioética
Bioética, martelo de juiz de direito
Temas da bioética
São muitos os temas em que a bioética é utilizada. Os mais famosos, é claro, são aqueles que geram maior polêmica.
Como vimos, a bioética transcorre diferentes campos do conhecimento para chegar às limitações e possibilidades da ciência sobre a vida humana.
Portanto, acaba “esbarrando” em questões sensíveis à boa parte da população quanto a seus princípios éticos e morais.
Confira como eutanásia, aborto, células-tronco e direito dos animais são discutidos sob a ótica da bioética.
Eutanásia
Eutanásia é o ato de provocar a morte de uma pessoa que deseja interromper a própria vida.
Geralmente, ela ocorre quando alguém tem doenças incuráveis e deseja antecipar o seu fim de forma menos dolorosa e traumática possível.
Em locais onde é permitido, o procedimento é feito, na maioria das vezes, por profissional de saúde devidamente qualificado.
Holanda, Bélgica, Suíça, Luxemburgo, Colômbia, Canadá e cinco estados norte-americanos aceitam, por lei, a prática da eutanásia.
No Brasil, o ato é considerada homicídio e, portanto, um crime.
Basicamente, o debate bioético se dá, especialmente, pelo direito à vida.
Os opositores julgam que a vida deve ser estendida ao máximo possível, enquanto os favoráveis apostam na autonomia do ser humano.
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