Química, perguntado por meellsantos1996, 6 meses atrás

6. Pesquise no Google, que relação tem a SEPSE com o COVID-19, no que tange aos
agentes de transmissão?​

Soluções para a tarefa

Respondido por ViihHyuuga
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Resposta:

Em 13 de setembro acontece o Dia Mundial de Combate à Sepse em todos os hospitais do Brasil e do mundo, uma mobilização global contra um dos maiores agentes de morbi-mortalidade da história da saúde e que na pandemia da covid-19 ganhou ainda maior relevância.

Sepse e choque séptico por Sars-CoV-2 estão entre as principais causas de internação em UTI e óbitos nos últimos meses.

Em 2019, segundo o Instituto Latino Americano da Sepse, o Brasil registrou mais de 15.000 casos, com cerca de 30% de mortalidade. No mundo, a cada segundo uma pessoa morre de sepse. E já era assim antes da Covid-19.

Embora a maioria das pessoas associe sepse à infecção de corrente sanguínea (bacteremia), qualquer infecção pode deflagrar a sepse que evolui rapidamente, aumentando em 10% a chance de óbito a cada hora que o paciente fica sem tratamento.

Com o cenário atual da pandemia causada pelo Sars-CoV-2, é ainda mais imperativo falarmos sobre prevenção e combate à sepse, por isso, saber identificar os sinais precoces e iniciar o tratamento assertivo o quanto antes é imprescindível.

Os números atuais deixam clara a gravidade da situação e a urgente necessidade de olhar mais atentamente para estes pacientes e reforçar as ações de prevenção. Já são mais de quatro milhões de casos e quase 130 mil mortes em todo país. Precisamos nos unir para parar o coronavírus e combater a sepse.

Pensando nisso, neste ano a Campanha de Combate à Sepse do Hospital Unimed Litoral vai destacar os sinais e sintomas de sepse e chamar a atenção de todos para os pacientes com Covid-19 que manifestam estes sinais.

Se o paciente com coronavírus apresentar taquipnéia (respiração acelerada), hipotensão (pressão baixa) ou alterações do nível de consciência, deve ser imediatamente tratado como sepse, ter a priorização do início do antibiótico, em até uma hora, e monitorização dos níveis pressóricos. Esta é a melhor forma de evitar a deterioração clínica e óbito deste paciente.

A reposição volêmica e a monitoração dos níveis de lactato também são necessários nos casos de hipotensão. Todas estas medidas visam evitar que o paciente em sepse evolua para choque séptico, que é a principal causa de morte nas UTI’s brasileiras.

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