Question

6-fale sobre a política no sentido comum.​

Answer 1

A política como toda ciência tem em si sua importância máxima. A ciência política busca a organização e a reorganização da sociedade. A natureza da política é direcionada à busca da justiça social, da equidade, da ética, da moral. Mas em se tratando da política à brasileira, não procede da ciência, pois uma ciência será sempre uma ciência. Isto é, exige na atividade científica, um rigor e resultados por que toda ciência exige metodologia e racionalidade. A ciência política em nada se difere ou diverge das demais ciências.
Parto do princípio de que em se tratando de Brasil, jamais tivemos o exercício da política nos moldes que falamos anteriormente. Certamente poucos homens e mulheres eleitos, exerceram uma atividade que pudéssemos afirmar que foi uma atitude política, que foi um mandato de fato político ou que aproximasse da verdadeira política. Isso porque para se candidatar a um cargo público nos âmbitos do executivo ou do legislativo, em terras brasileiras não se exige estudos ou conhecimentos necessários para uma ação política séria, prudente e imparcial no sentido de privilégios, tráfico de influências e comportamentos do tipo. Não é preciso estuar, conhecer a política porque se convencionou a agir politicamente a partir do senso comum, pode-se ignorar a natureza da ciência política e fará o mesmo trabalho que qualquer estudioso da ciência o faria. Na visão dos defensores do senso comum, a política requer ações práticas e jamais teorias, a política é uma questão de prática, boa vontade, riqueza material, não importando assim, as leituras teóricas. Esse é o caminho dos enganos, do fracasso da atividade política e dos terríveis equívocos que há tempos vem assolando a sociedade brasileira.
Homens que não se põem a estudar, homens que agem guiados pelos instintos, tendem a errar, a enganar-se, enfim, tendem ao fracasso. A política brasileira é um fracasso, erros seguidos de erros grotescos e às vezes recheados de perversidade, pois a ignorância conduz os eleitos e eleitas a trabalharem a partir de seus interesses, de suas opiniões, dos personalismos, tanto é que não se preocupam com projetos para a sociedade, geralmente os projetos são elaborados para um período de uma determinada administração e por isso, não há continuidade