6.3. Podemos “disparar” esses hormônios no nosso dia a dia? Como?
Hormônios da Felicidade: Como podemos ativá-los
MÁRCIA PEREIRA 13 DE JULHO DE 2018
Encontrar a felicidade não é só uma questão filosófica, é uma questão científica também.
Neurocientistas, farmacêuticos, médicos, e outros profissionais da saúde estão unindo esforços para desvendar as reações químicas que nos fazem sentir felizes.
O objetivo é encontrar uma resposta que define o que desencadeia esse sentimento no ser humano sob o ponto de vista físico.
Neste sentido, as substâncias mais famosas chamadas de hormônios da felicidade que são: endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina, quando liberadas no organismo, ativam as sensações de euforia, prazer e alegria.
Cada uma tem um papel e elas se complementam para que a gente experimente a felicidade.
Confira:
Endorfina
A endorfina tem uma potente ação analgésica, caracterizada por uma breve euforia, que mascara dores físicas, cansaço, sentimentos ruins e aumenta a resistência a eles.
Além do seu efeito analgésico a endorfina ao ser liberada estimula a sensação de bem-estar, tranquilidade, conforto e melhor estado de humor e alegria.
Sorrir mais, dar boas gargalhadas, entrar em contato com a natureza, dar e receber carinho, e a ingestão de alimentos picantes são atitudes que acarretam uma injeção instantânea de endorfina.
Serotonina
A serotonina é um hormônio que está diretamente ligado à promoção de sensações de desejo, prazer e felicidade.
Ele atua regulando o humor, sono, apetite, ritmo cardíaco, temperatura corporal, sensibilidade e funções intelectuais.
Quando este hormônio se encontra numa baixa concentração, pode causar mau humor, dificuldade para dormir, ansiedade e até mesmo depressão.
Uma das formas de aumentar a concentração de serotonina na corrente sanguínea é consumindo alimentos ricos em triptofano como: Banana, abacaxi, tomate, carnes magras cereais integrais entre outros.
Dopamina
A dopamina é conhecida como o neurotransmissor do prazer e sua função principal é ativar os circuitos de recompensa do cérebro.
Quando realizamos ações que nosso corpo avalia como benéficas, a dopamina é liberada nessa via, criando assim uma sensação subjetiva de prazer que nos leva a repetir tais comportamentos.
Por conta disso, ela atua diretamente nos processos motivacionais e é determinante para o aumento de produtividade, o alcance de metas rápidas e o cumprimento de objetivos.
É possível ajudar o corpo a produzir mais dessa substância de forma natural, através da alimentação.
Uma dieta que seja rica em tirosina consegue garantir que o corpo tenha matéria-prima para produzir a dopamina.
Dentre os alimentos temos: feijão, farinha de aveia, gergelim, cúrcuma, gérmen de trigo, café, favas, beterraba, chá verde, abacate, amêndoas, vegetais de folhas verdes e qualquer produto de origem animal.
Oxitocina
A oxitocina é tão importante que conquistou a fama de “hormônio do amor” ou “hormônio do abraço” é chamada assim por estar relacionada com algumas questões de relacionamento, comprometimento e formação de laços entre as pessoas.
Essa substância é produzida no hipotálamo, quando há algum tipo de intimidade física, incluindo a amamentação, para facilitar a criação de vínculo entre a mãe e o bebê.
Ela também é conhecida por hormônio do amor por ser liberada em demonstrações de afeto, como o abraço. E costuma ser produzida em maior quantidade quando se está em uma relação.
Embora de certa forma parecidos, esses hormônios podem ser ativados e produzidos em maior escala através de gatilhos ou hábitos cotidianos diferentes.
Praticar atividades físicas, interagir socialmente, traçar metas de curto e longo prazo, cultivar bons sentimentos, são atitudes que podem ativar os famosos hormônios da felicidade e trazer bons resultados para você.
isaquehchen:
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4
uma injeção de morfina pode ajudar ....
eu acho pq isso não estudei muito bem
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