5- Quais são os principais Fatores que diferencia independência do Brasil e das demais independência das colônias americanas?
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Resposta:
O processo no Brasil
O Brasil se descolou de Portugal, mas continuou sendo uma monarquia, diferentemente dos vizinhos republicanos. ... Ao mesmo tempo, a escravidão continuou durante a monarquia, com o Brasil sendo o último país das Américas a abolir o regime escravocrata.O processo brasileiro se assemelha ao do restante da América do Sul no desejo de autonomia manifestado pela elite. Ao mesmo tempo, a escravidão continuou durante a monarquia, com o Brasil sendo o último país das Américas a abolir o regime escravocrata.
A independência na América Espanhola
O sistema colonial enfrentava uma crise no século 18, marcada pelos descontentamento de elites donas de terras, das quais a maior parcela eram os criollos (brancos nascidos nas colônias). Em boa parte da América Latina, era crescente também a resistência de indígenas e negros escravizados.
Entre os exemplos de revoltas do período estão as de Tupac Amaru 1 e Tupac Amaru 2, ocorridas no vice-reinado do Peru, submetido à coroa espanhola, em 1737 e 1780. Sob a liderança de Tupac Amaru, descendente da Aristocracia Inca, os indígenas executaram o corregedor e proclamaram o fim da obrigatoriedade estabelecida a eles de pagar tributos e trabalhar nas minas.
Quando a França tomou o trono do rei da Espanha, em 1808, no contexto das chamadas guerras napoleônicas, o processo por independência na América ganhou fôlego. A tentativa da restauração da autoridade colonial espanhola seria o estopim do levante capitaneado pelos criollos. Contando com o apoio financeiro anglo-americano, os criollos convocaram as populações coloniais a se rebelarem contra a Espanha.
Os principais líderes desse processo de libertação foram Simón Bolívar e José de San Martín. Organizando exércitos pelos dois extremos do território da América do Sul, ambos protagonizaram as lutas pela independência de vários países latino-americanos, num processo marcado por idas e vindas, entre o domínio dos revolucionários e a retomada do poder por tropas espanholas.
Com a expulsão dos espanhóis, os países da América Espanhola estabeleceram a República como modelo de governo. No ano de 1826, com toda América Latina independente, as novas nações reuniram-se no Congresso do Panamá. Nele, Simon Bolívar defendeu um amplo projeto de solidariedade e integração político-econômica entre as nações latino-americanas. No entanto, Estados Unidos e Inglaterra se opuseram a esse projeto, que ameaçava seus interesses econômicos no continente. Com isso, a América Latina acabou mantendo-se fragmentada.
A independência na América Espanhola
O sistema colonial enfrentava uma crise no século 18, marcada pelos descontentamento de elites donas de terras, das quais a maior parcela eram os criollos (brancos nascidos nas colônias). Em boa parte da América Latina, era crescente também a resistência de indígenas e negros escravizados.
Entre os exemplos de revoltas do período estão as de Tupac Amaru 1 e Tupac Amaru 2, ocorridas no vice-reinado do Peru, submetido à coroa espanhola, em 1737 e 1780. Sob a liderança de Tupac Amaru, descendente da Aristocracia Inca, os indígenas executaram o corregedor e proclamaram o fim da obrigatoriedade estabelecida a eles de pagar tributos e trabalhar nas minas.
Quando a França tomou o trono do rei da Espanha, em 1808, no contexto das chamadas guerras napoleônicas, o processo por independência na América ganhou fôlego. A tentativa da restauração da autoridade colonial espanhola seria o estopim do levante capitaneado pelos criollos. Contando com o apoio financeiro anglo-americano, os criollos convocaram as populações coloniais a se rebelarem contra a Espanha.
Os principais líderes desse processo de libertação foram Simón Bolívar e José de San Martín. Organizando exércitos pelos dois extremos do território da América do Sul, ambos protagonizaram as lutas pela independência de vários países latino-americanos, num processo marcado por idas e vindas, entre o domínio dos revolucionários e a retomada do poder por tropas espanholas.
Com a expulsão dos espanhóis, os países da América Espanhola estabeleceram a República como modelo de governo. No ano de 1826, com toda América Latina independente, as novas nações reuniram-se no Congresso do Panamá. Nele, Simon Bolívar defendeu um amplo projeto de solidariedade e integração político-econômica entre as nações latino-americanas. No entanto, Estados Unidos e Inglaterra se opuseram a esse projeto, que ameaçava seus interesses econômicos no continente. Com isso, a América Latina acabou mantendo-se fragmentada.