História, perguntado por kauamsouza397, 5 meses atrás

5 - Pesquise algumas curiosidades sobre Cleópatra, a última faraó do Egito e subscreva.​

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Respondido por murilopimenta
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Resposta:

Cleópatra VII Filopátor (em grego clássico: Κλεοπᾰ́τρᾱ Φιλοπάτωρ; romaniz.: Kleopátrā Philopátōr;[5] 69 – 10 ou 12 de agosto de 30 a.C.)[nota 2] foi a última governante ativa do Reino Ptolemaico do Egito.[nota 5] Como membro da dinastia ptolemaica, foi descendente de Ptolemeu I Sóter, um general greco-macedônio e companheiro de Alexandre, o Grande.[nota 6] Após sua morte, o Egito tornou-se uma província do Império Romano, marcando o fim do Período Helenístico que começou com o reinado de Alexandre (r. 336–323 a.C.).[nota 7] Enquanto sua língua nativa era o grego koiné, foi a primeira governante ptolemaica a aprender a língua egípcia.[nota 8]

Possivelmente acompanhou seu pai Ptolemeu XII em 58 a.C. durante seu exílio em Roma, depois que uma revolta no Egito permitiu que sua filha mais velha, Berenice IV, reivindicasse o trono. Esta última foi morta em 55 a.C., quando o faraó retornou ao país com assistência militar romana. Quando morreu em 51 a.C., Ptolemeu XII foi sucedido por Cleópatra e seu irmão mais novo, Ptolemeu XIII, como governantes conjuntos, mas um desentendimento entre ambos levou ao início da guerra civil. Depois de perder a Batalha de Farsalos na Grécia contra seu rival Júlio César durante a Segunda Guerra Civil, o estadista romano Pompeu fugiu para o Egito, um estado cliente. Ptolemeu XIII matou Pompeu enquanto César ocupava Alexandria em busca deste. César, um cônsul da República Romana, tentou reconciliar Ptolemeu XIII com sua irmã. Potino, o conselheiro-chefe do faraó, considerou os termos do cônsul favoráveis à rainha, e assim suas forças, que eventualmente caíram sob o controle de sua irmã mais nova, Arsínoe IV, cercaram César e Cleópatra. O cerco foi levantado por reforços no início de 47 a.C. e o governante egípcio morreu pouco depois na Batalha do Nilo. Arsínoe IV foi exilada em Éfeso, e César, agora um ditador eleito, declarou Cleópatra e seu irmão mais novo Ptolemeu XIV como governantes conjuntos. O ditador manteve um caso com a rainha, que gerou um filho, Cesarião. Ela viajou para Roma como rainha cliente em 46 e 44 a.C., ficando numa vila local. Após os assassinatos de César e Ptolemeu XIV (este por ordem da própria) em 44 a.C., tentou fazer Cesarião o herdeiro de seu pai, mas o título foi para Otaviano, sobrinho-neto de César.

Na Guerra Civil dos Libertadores entre 43-42 a.C., ficou ao lado do Segundo Triunvirato formado por Otaviano, Marco Antônio e Lépido. Após um encontro em Tarso, em 41 a.C., a rainha teve um caso com Antônio. Ele realizou a execução de Arsínoe a pedido dela e tornou-se cada vez mais dependente dela para financiamento e ajuda militar durante suas invasões do Império Parta e do Reino da Armênia. As Doações de Alexandria declararam seus filhos Alexandre Hélio, Cleópatra Selene II e Ptolemeu Filadelfo, governantes de vários territórios antigos, sob sua autoridade triunviral. Esse evento, seu casamento e o divórcio de Marco Antônio da irmã de Otaviano, Otávia, a Jovem, levaram à Última Guerra Civil da República Romana. Otaviano se engajou numa guerra de propaganda, forçou os aliados de Antônio no Senado a fugir de Roma em 32 a.C. e declarou guerra a Cleópatra. Depois de derrotar a frota naval da ambos na Batalha de Áccio, em 31 a.C., as forças de Otaviano invadiram o Egito em 30 a.C. e derrotaram Antônio, o levando ao suicídio. Quando a rainha soube que o governante romano planejava levá-la à sua procissão triunfal, cometeu suicídio por envenenamento. A crença popular diz que foi mordida por uma víbora.

Seu legado sobrevive em numerosas obras de arte, tanto antigas quanto modernas. A historiografia romana e a poesia latina produziram uma visão geralmente polêmica e negativa da rainha que permeava a literatura medieval e renascentista. Nas artes visuais, representações antigas de Cleópatra incluem a cunhagem romana e ptolemaica, estátuas, bustos, relevos, vidros e esculturas de camafeus, e pinturas. Foi tema de muitas obras na arte renascentista e barroca, incluindo esculturas, pinturas, poesia, dramas teatrais, como Antony and Cleopatra, de William Shakespeare, e óperas como Giulio Cesare in Egitto, de Georg Friedrich Händel. Nos tempos modernos, tem aparecido nas artes aplicadas e belas artes, na sátira burlesca, em produções cinematográficas e em imagens de marcas para produtos comerciais, tornando-se um ícone popular da egitomania desde o século XIX

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