5. O filósofo reconhece-se pela posse inseparável do gosto da evidência e do sentido da ambiguidade. Quando se limita a suportar a ambiguidade, esta se chama equívoco. Sempre aconteceu que, mesmo aqueles que pretenderam construir uma filosofia absolutamente positiva, sô conseguiram ser filósofos na medida em que,
simultaneamente, se recusaram o direito de se instalar no saber absoluto. O que caracteriza o filósofo é o movimento que leva incessantemente do saber à ignorância, da ignorância ao saber, e um certo repouso neste movimento.
MERLEAU-PONTY, M. Elogio da filosofia. Lisboa: Guimarães, 1998 (adaptado).
O texto apresenta um entendimento acerca dos elementos constitutivos da atividade do fllósofo, que se caracteriza por
a) reunir os antagonismos das opiniões ao método dialético.
b) ajustar a clareza do conhecimento ao inatismo das ideias.
c) associar a certeza do intelecto à imutabilidade da verdade.
d) conciliar o rigor da investigação à inquietude do questionamento.
e) compatibilizar as estruturas do pensamento aos princípios fundamentais
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Resposta:
Explicação: Merleau-Ponty, importante filósofo existencialista, associa a ideia de filosofar a um combate de ideias que não tem fim, de modo que o filósofo não aceita nem a verdade dogmática e nem a mera ignorância, de modo que deve sempre se esforçar para se aproximar de um conhecimento que é, por sua própria natureza, inalcançável.
Associa, assim, a angústia do questionamento e uma investigação rigorosa, que nunca exaure o seu objeto.
É correta a alternativa D.
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Resposta: Letra D
Explicação: A filosofia, sendo uma disciplina de caráter crítico-argumentativa, busca por questionamentos e por um método de análise, próprios do agir filosófico.
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