5 No século V, Clóvis I, o rei dos francos, converteu-se
ao cristianismo e obrigou os seus súditos a adotarem
a sua religião. Esse fato deu origem a uma prolongada
aliança entre o Reino Franco e a Igreja Católica Romana.
Identifique, em seu caderno, os benefícios dessa aliança
para a Igreja Católica e para Dinastia Carolíngia. Me ajude, vou dar 5 estrelas e 10 pontos.
Soluções para a tarefa
Em 496, Clóvis tornou-se o primeiro rei franco a se converter ao cristianismo. No poder, Clóvis, à frente de seus guerreiros, enviou expedições armadas contra outros povos germanos: os alamanos, os borgúndios e os visigodos. Ao vencer esses povos, anexou suas terras e passou a reinar sobre a região onde é hoje a França e parte da Alemanha. Um dos fatores que ajudaram o rei Clóvis nessas conquistas foi sua conversão ao cristianismo e a aliança que estabeleceu com a igreja católica. Após sua morte, em 511, o Reino franco foi dividido entre seus quatro filhos e depois reunificado por duas vezes ao longo do século VII. Clóvis e seus sucessores pertenciam à dinastia dos merovíngios, nome dado em homenagem ao avô, um personagem lendário chamado Meroveu.
Dois séculos depois, o Reino franco se viu ameaçado em sua fronteira oeste pelo avanço dos muçulmanos, que conquistaram a península Ibérica em 711. Por essa época, o poder dos reis merovíngios estava enfraquecido, pois os sucessores de Clóvis ocuparam-se principalmente de festas, caçadas e torneios de esgrima; por isso ficaram conhecidos como reis indolentes. Quem realmente exercia o poder era o principal funcionário do reino, o majordomus, que era também chefe da nobreza. Em 732, o majordomus Carlos Martel se colocou à frente do exército franco e venceu os muçulmanos na batalha de Poitiers, fortalecendo, assim, a aliança entre o Reino Franco e a Igreja católica. Em 751, seu filho Pepino, derrubou do trono o último soberano merovíngio, Childerico III, e se fez coroar rei dos francos inaugurando a dinastia carolíngia. Pepino foi reconhecido como rei pelo papa, que assim tornou legítimo o golpe desfechado. O papa, por sua vez, pediu ao rei franco que o defendesse dos lombardos, povo que também era de origem germânica e que, tendo se instalado na península Itálica, ameaçava assaltar Roma, a sede do papado.À frente de seus cavaleiros, Pepino invadiu a Itália, derrotou os lombardos que ameaçavam Roma e reconheceu o papa como a maior autoridade daquela cidade. Em seguida presenteou a Igreja católica com parte das terras conquistadas na Itália central. Desta doação, originou-se o Patrimônio de São Pedro, também chamado Estados da Igreja, que permaneceram inalterados por mais de mil anos.O território do Vaticano, sede da Igreja católica, faz parte das terras doadas.Carlos Magno, filho de Pepino, assumiu o trono dos francos em 768 após a morte do pai, dando continuidade à aliança com o papado e à política carolíngia de conquista de novas terras.
Em 800, o rei franco deslocou suas tropas até Roma para prestar auxílio militar ao papa Leão III, ameaçado pela nobreza local. Em troca, o papa concedeu-lhe o título de Carlos Augusto, imperador dos romanos que não era dado a ninguém desde 476.
A tentativa de restaurar o antigo Império romano do Ocidente atendia a interesses tanto do rei franco quanto do papa. Para Carlos, o título de “Imperador coroado por Deus” consolidava e dava legitimidade às suas conquistas. Para o papa, a criação do novo império reforçava o poder temporal da igreja de Roma, (poder de governar os seres humanos no sentido político, mas não no sentido religioso) cujo braço armado era o exército do imperador. Ao mesmo tempo, a Igreja católica se fortalecia diante do Império bizantino, com o qual tinha divergências.
Carlos Magno, montou um exército bem organizado, que contava com grandes senhores feudais, bem equipados para a guerra. Valendo-se do uso do cavalo como meio de locomoção e como arma de guerra e da melhoria na qualidade das armas, com o emprego crescente do ferro e do aço, venceu diversos povos como os frisões e os saxões, e formou um imenso império.