5 - Como o Cristianismo conseguiu sobreviver mesmo após a queda do Império Romano do Ocidente?
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Resposta:
Quando a igreja consegue converter as pessoas superiores da época, ela consegue se expandir mais rápido, já que estas pessoas tinham seguidores, eram conhecidos, e o povo provavelmente iriam seguir os seus critérios também adotando o catolicismo.
Como o Cristianismo conseguiu sobreviver mesmo após a queda do Império Romano do Ocidente?Os velhos Deuses não tinham cumprido o seu papel. O Cristianismo, que a todos prometia a salvação e em nome do qual tantos aceitavam morrer, estava mesmo à mão. E tinha tudo o que era preciso. Amor, mistério, martírio, coragem e a agora a redenção com o perdão Imperial. Ainda por cima havia textos consistentes e em abundância para estabelecer as bases de uma verdadeira e sólida crença religiosa..
Pouco importava que a conversão teatral e melodramática de Constantinio, com direito a baptismo e tudo, fosse uma farsa. Desde que o pvo acreditasse...Em privado podia fazer- se de tudo. Mesmo continuar a adorar os velhos Deuses Pagãos, como fazia o Imperador .
O Império precisava de uma nova fé. Essa era a convicção de Constantino.
Assim para que tudo corresse a preceito reuniu-se com os mais importantes líderes Cristãos no Concílio de Niceia, em 325 d.C.
Do vasto conjunto de textos analisados, foram escolhidos os que melhor serviam os objectivos do Império e da nova Igreja. O Imperador e os novos Sacerdotes dividiam entre si um enorme poder.
Os líderes cristãos tornavam - se agora, de acordo com a melhor tradição oriental , nos intermediários entre Deus e os homens. E como nestas coisas há sempre uns que estão mais perto de Deus do que outros , as hierarquias vinham a caminho. Anunciava-se o fim do primitivo Cristianismo libertário e mendicante.
Os textos seleccionados em Niceia, anónimos, mas aos quais foram dados os nomes dos 12 discípulos de Cristo, foram então divulgados sob o nome de "O Novo Testamento."
Ao transformar o Cristianismo na religião do Império, abandonando definitivamente o politeísmo, Constantino pretendia como vimos , pacificar, reanimar e unir em torno de uma só religião e da figura do Imperador , toda a população do Império devastado por um longo período de conflitos internos e externos.
Mas não o conseguiu. O império continuava a definhar.E ino nício do século seguinte ruía definitivamente, devastado pelas tribos Bárbaras do norte e do leste.
De facto, era cada vez maior a pressão dos diferentes povos, cada vez mais numerosos e famintos, que cercavam o “ Limes “, a fronteira do Império.
O próprio exército romano era em grande parte constituído por mercenários bárbaros tornados à pressa cidadãos, já que os romanos há muito que achavam que ser legionário já tinha sido mais fácil. As constantes lutas pelo poder,que reultavam quase sempre noutros tantos assasinatos e golpes de Estado, também não ajudavam a manter a situação sob controle.
Da unidade, disciplina, organização e ordem afirmadas durante séculos, já nada restava. A corrupção, a incompetência e o caos tinham minado o Império.
Esta lenta agonia foi aproveitada pelas tribos bárbaras que vindas de todo o lado, empurradas pela fome, destroçaram por completo as legiões romanas, destruindo e pilhando tudo o que encontravam pela frente. No entanto habituados ao nomadismo os Bárbaros não criavam facilmente raízes.
Em 410, ano em que Alarico, o Godo, conquistou, saqueou e arrasou Roma. Pouco tempo depois abandonou-a a troco de um fabuloso resgate. Ficar para quê? Em redor apenas a destruição. Era altura de partir. Afinal ainda havia muita terra para saquear.
De pé, ficaram apenas as ruínas que ainda hoje perduram.
Também a Península Ibérica foi , como aliás todas as áreas romanizadas do ocidente, vítima da mesma devastação por parte das tribos bárbaras. Primeiro pelos Suevos e, depois pelos Visigodos, que vencendo aqueles acabarão por dominar toda a Península até ao ano de 711.
No entanto, ao pouparem os monges, as igrejas e conventos, pouparam também parte da cultura mais avançada dos povos vencidos, acabando por assimilar alguns dos seus costumes, incluindo a religião dominante na Península - o Cristianismo.
Os novos ocupantes - os Visigodos - introduziram na Península uma nova forma de poder - a Monarquia Hereditária - e uma nova forma de organização social e económica - o Feudalismo- modelos que perdurarão por séculos, aqui e em toda a Europa.