Question

5 - "A metrópole, por isso que é mãe, deve prestar às colônias suas filhas todos os bons oficios e socorros necessários para a defesa e segurança das suas vidas e dos seus bens (...) Estes benefícios pedem iguais recompensas e, ainda,
alguns justos sacrifícios; e, por isso é necessário que as colônias também, da sua parte, sofram: 1) Que possam
comerciar diretamente com a metrópole, excluída toda e qualquer outra nação, ainda que lhes faça um comércio mais vantajoso; (...) Desta sorte, os justos interesses e as relativas dependências mutuamente serão ligadas. "COUTINHO 1816, s.p).
José Joaquim da Cunha Azeredo foi um bispo católico, formado em Direito Canônico. Assumiu o bispado de Olinda
em 1794, e em 1818 as funções de inquisidor-geral do reino, nomeado por Dom João VI, no qual permaneceu até a
extinção do Tribunal do Santo Ofício, em 1820. Em sua principal obra, a qual o trecho da fonte apresentada pertence, o bispo trabalha o problema do comércio colonial
Fonte: COUTINHO, J. J. da Cunha Azeredo. Ensaio sobre o comércio de Portugal e suas colônias, 1816
A partir da leitura do texto, é possível deduzirmos que
A) As restrições que prejudicavam as colônias eram vistas como justas pela Metropole que justificava a imposição do
pacto colonial como uma compensação pela proteção oferecida às colônias.
B) A imposição do pacto colonial era benéfica tanto para as colônias quanto às metrópoles devido ao fato de ambas
se desenvolverem economicamente de forma igual e justa.
C) As colônias agiam como mães, protegendo os bens e a segurança das metrópoles, na medida em que se dispunham
a restringir o seu comércio. Dessa maneira, colaborando, sem sacrifícios, para o bem-estar metropolitano.
D) As colônias estavam livres para comercializar com quaisquer nações que julgassem serem vantajosas, cabendo a
Metrópole exercer a proteção delas durante as transações comerciais.​

Answer 1

Resposta:

eu respondi na minha prova a letra C