História, perguntado por Thiberio1134, 1 ano atrás

4No início do século XVIII, o jesuíta André João Antonü transcrevia um provérbio, segundo ele corrente nõ Colônia: “0 Brasil é o inferno dos negros, purgatório dos brancos e paraíso dos mulatos e das mulatas".Explique, separadamente, as condições vividas r= Colônia que permitiram cada uma das associações:a)negro - inferno © ol/hi/H2/hub)branco - purgatório /hi/H2/H7c)mulatos/mulatas - paraíso /hi/H2/hi:

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Respondido por EduardoPLopes
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As condições vividas pelos negros nas colônias eram terríveis, pois eram forçados a trabalhar por horas seguidas, sob a ameaça, muitas vezes concretizada, do uso da violência física, eram tratados como mercadorias, separados de suas famílias, vítimas de abusos sexuais e tinham a sua dignidade humana negada, motivo pelo qual dizia-se que viviam no inferno.


Os brancos, por sua vez, na verdade possuíam as melhores condições sociais, ocupando as camadas mais altas da sociedade, mas a vinda da Europa para o Brasil implicava na perda de acesso a uma série de facilidades da vida presente na Europa, de modo que enfrentavam um clima quente, viviam em cidades minúsculas e tinham que lidar com o tédio da vida provinciana.


Poderia-se dizer que viviam no purgatório pois escolhiam esta vida para acumular riquezas e construir um patrimônio, de modo que "sofriam" agora para entrar no paraíso no futuro.


Já os mulatos e mulatas, os mestiços, quando não eram também escravizados viviam em um país que, do ponto de vista do povo mestiço, tinha todas as facilidades necessárias à vida, estavam habituados ao clima e possuía uma rotina de trabalho que não era exaustiva como a do escravo, mesmo que não fosse fácil como a do senhor, de modo que viviam contentes com as suas vidas, o que poderia ser associado à vida no paraíso - somente felicidades sem dores.


Isto tudo, claro, depende de um preconceito divulgado pela comunidade na época, reforçado pelas pessoas de letras, simpáticas às causas das pessoas brancas e que viam os negros e os mestiços com certa dose de desprezo, de modo que é somente neste paradigma que esta afirmativa é justificável.

Respondido por nicolegomessantos34
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As condições vividas pelos negros nas colônias eram terríveis, pois eram forçados a trabalhar por horas seguidas, sob a ameaça, muitas vezes concretizada, do uso da violência física, eram tratados como mercadorias, separados de suas famílias, vítimas de abusos sexuais e tinham a sua dignidade humana negada, motivo pelo qual dizia-se que viviam no inferno.

Os brancos, por sua vez, na verdade possuíam as melhores condições sociais, ocupando as camadas mais altas da sociedade, mas a vinda da Europa para o Brasil implicava na perda de acesso a uma série de facilidades da vida presente na Europa, de modo que enfrentavam um clima quente, viviam em cidades minúsculas e tinham que lidar com o tédio da vida provinciana.

Poderia-se dizer que viviam no purgatório pois escolhiam esta vida para acumular riquezas e construir um patrimônio, de modo que "sofriam" agora para entrar no paraíso no futuro.

Já os mulatos e mulatas, os mestiços, quando não eram também escravizados viviam em um país que, do ponto de vista do povo mestiço, tinha todas as facilidades necessárias à vida, estavam habituados ao clima e possuía uma rotina de trabalho que não era exaustiva como a do escravo, mesmo que não fosse fácil como a do senhor, de modo que viviam contentes com as suas vidas, o que poderia ser associado à vida no paraíso - somente felicidades sem dores.

Isto tudo, claro, depende de um preconceito divulgado pela comunidade na época, reforçado pelas pessoas de letras, simpáticas às causas das pessoas brancas e que viam os negros e os mestiços com certa dose de desprezo, de modo que é somente neste paradigma que esta afirmativa é justificável.

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