Matemática, perguntado por alexandrosnt, 11 meses atrás

4700 a c tem o inicio no calendario babilonico 4241 a c tem o inicio no calendario egipcio qual dos dois dias estar mais proximo dos nossos dia

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Respondido por daniella45
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4700 a.C., provável início do calendário babilônico, 4241 a.C., origem do calendário egípcio, 3500 a.C., uso regular da escrita, 2650 a C., construção da grande pirâmide de Quéops, 1850 – 1650 a C., papiros de Moscou e de Ahmes Tales(Rhind), 1100 a C., os mais antigos documentos comprovando a existência de atividades matemáticas na China.
600 a C. Início da Matemática dedutiva, com Tales de Mileto.

No século VII a C., costa da Anatólia. Em Sardes, capital do império da Lídia, reina o filho do rei Gugu, na Jônia, pertinho dali, nenhum rei reina sobre Mileto. A cidade é uma das primeiras Cidades-Estado. Uma cidade livre! Tales nasceu aí por volta de 620 a. C. A ele devemos a célebre fórmula: “Conhece-te a ti mesmo!” Foi um dos sete sábios da Grécia antiga e o primeiro a enunciar resultados gerais relativos a objetos matemáticos.

Tales 
não tratou muito de números, interessou-se principalmente pelas figuras geométricas, circunferências, retas, triângulos. Foi o primeiro a considerar o ângulo como um ser matemático de pleno direito, e fêz dele a quarta grandeza da geometria, acrescentando-a ao trio já existente: comprimento, superfície, volume. Afirmou que os ângulos opostos pelo vértice formados por duas retas que se cruzam são iguais. 

Mostrou também a relação entre circunferência e triângulos, onde a cada triângulo podia corresponder uma circunferência: que passa pelos três vértices, ou seja, circunferência circunscrita, para a qual propôs uma construção geral. “Por três pontos” não alinhados passa uma circunferência, e somente, uma circunferência. “O que quer dizer que três pontos não alinhados definem não apenas um triângulo, o que é evidente, mas uma circunferência o que não é”. 

Demonstrou que um triângulo isósceles tinha dois ângulos iguais. Estabelecendo assim um forte vínculo entre os comprimentos e os ângulos: dois lados iguais, dois ângulos iguais! Para uma figura com três ângulos, diz-se um triângulo. Mas também poder-se-ia dizer um tri-lado, o que faziam os antigos, que falavam trilátero, portanto, com os mesmos moldes que quadrilátero. 

E isósceles? Iso: (do grego) significa mesmo, e skelos: significa pernas. Portanto duas pernas iguais. Assim, os outros triângulos, que têm os três lados desiguais, eram qualificados de triângulos escalenos:Scala (do latim) degrau, e Leno: significa, apoio, ajuda. Isto é, capenga.

Ainda conforme Tales para que uma reta corte uma circunferência em duas partes iguais, deve obrigatoriamente passar pelo centro desta. É, portanto um diâmetro! O diâmetro é o mais longo segmento que a circunferência abriga dentro de si, ele corta a circunferência em todo seu comprimento. Podemos dizer que o diâmetro “mede” a circunferência. 

Tales
 não se refere a uma circunferência em particular, mas a qualquer circunferência. Ele não determina um resultado numérico estabelecido a partir de um objeto singular, como acontecia antes dele no caso dos egípcios ou dos babilônios. Ele emite verdades relativas a uma classe inteira de seres. Uma classe infinita! Ele quer afirmar verdades para uma infinidade de objetos do mundo. É uma ambição absolutamente nova. Para levá-lo a cabo, Tales vai ser obrigado unicamente por seu pensamento, a conceber um ser ideal, “a circunferência”, que é de certa forma a representante de todas as “circunferências do mundo!” É por isso que ele se interessa por todas as circunferências do mundo, e não por algumas delas, é por pretender afirmar a respeito delas, verdades decorrentes de sua natureza de circunferência que se pode dar a Tales o título de “primeiro matemático da História”. Era uma maneira formidavelmente nova de ver as coisas. É difícil, se imaginar uma novidade que foi uma frase como: Toda reta que passa pelo centro de uma circunferência a corta em duas partes iguais.

Vejam que a construção das pirâmides denota um verdadeiro desafio arquitetônico e conseqüentemente artístico para os conhecimentos da época, aí também estava Tales, quando, com sua sensibilidade no que tange a geometria, desenvolveu uma forma de medir aquela gigante de pedras.
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