46) "Apenas uma confusão politica completa e um otimismo ingênuo podem impedir que se reconheça que os esforços inevitáveis em favor da expansão comercial de todas as nações civilizadas, sob controle da burguesia, após um período de transição de concorrência aparentemente pacífica, se aproximam nitidamente do ponto em que apenas o poder decidirá a parte que caberá a cada nação no controle econômico da Terra e, portanto, a esfera de ação de seus povos e, especialmente, do potencial de ganho de seus trabalhadores." (Citado em Wolfgang J. MOMMSEN, Max Weber and German Politics 1890-1920, Chicago, 1984, pp. 77.) Assinale a alternativa correta a respeito da expansão imperialista na Asia e na Africa, na segunda metade do século XIX. a) Ela derivou da necessidade de substituir os mercados dos novos países americanos, uma vez que a constituição de Estados nacionais foi acompanhada de políticas protecionistas
Soluções para a tarefa
As alternativas completas são:
a) Ela derivou da necessidade de substituir os mercados dos novos países americanos, uma vez que a constituição de Estados nacionais foi acompanhada de políticas protecionistas.
b) Ela foi motivada pela busca de novas fontes de matérias-primas e de novos mercados consumidores, fundamentais para a expansão capitalista dos países europeus.
c) Ela foi consequência direta da formação do Segundo Império alemão e da ampliação de suas rivalidades em relação ao governo da França.
d) Ela atendeu, primordialmente, às necessidades da expansão demográfica em diversos países europeus, decorrente de políticas médicas preventivas e programas de saneamento básico
e) Ela viabilizou a integração econômica mundial, favorecendo a circulação de riquezas, tecnologia e conhecimentos entre povos e regiões envolvidos.
É correta a alternativa B.
A expansão europeia para a África e a Ásia (e, em menor grau, dos Estados Unidos na América Central e a "aproximação" com a América do Sul) derivou da necessidade de não só conseguir mais matérias-primas e força de trabalho barata (assim como homens para "vestir os uniformes" em guerras coloniais), mas também de conquistar mercados.
O aspecto da expansão dos mercados foi especialmente claro na Ásia, tendo potências europeias tomado controle total ou parcial de territórios na China, na Índia e, em menor grau, no Japão, de modo a vender localmente os seus excedentes, impondo, por meio da força, a manutenção de mercados que eram prejudicais aos locais (como o mercado do ópio na China).