Português, perguntado por CesarSilvva5118, 3 meses atrás

4°) No Último terceto, o eu lírico aponta para duas possibilidades de mudança. A que conclusão esse eu lírico chega a respeito do carácter transitório, passageiro das coisas do mundo?

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Respondido por gabipquintana
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Sobre o último terceto do referido poema de Luís de Camões, podemos afirmar que as mudanças que ocorriam e que traziam muito espanto, hoje não causam mais, por já sabermos serem transitórias as coisas do mundo.

O poeta Luís Vaz de Camões

Nascido em Lisboa em 1524,  foi autor de "Os Lusíadas", poema épico do classicismo português. Ficam evidentes em suas obras características marcantes dessa escola literária: versos regulares, amor e mulher idealizados, bucolismo e referências greco-latinas.

O título da obra "Os Lusíadas" é uma referência aos povos ibéricos pré-romanos que viviam na Península Ibérica. Logo, "lusíadas" se refere ao povo português. O épico narra a expansão marítima de Portugal, de forma fantástica, com a presença de deuses e heróis.

A sua pergunta está incompleta, mas provavelmente o texto a que se refere seja:

Luís Vaz de Camões

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,

Muda-se o ser, muda-se a confiança;

Todo o mundo é composto de mudança,

Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,

Diferentes em tudo da esperança;

Do mal ficam as mágoas na lembrança,

E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,

Que já coberto foi de neve fria,

E em mim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,

Outra mudança faz de mor espanto:

Que não se muda já como soía.

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