4) Qual era a base das cidades da península Itálica?
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Resposta:
A península itálica ou península apenínica é uma das maiores penínsulas da Europa, medindo 1 000 km dos Alpes, ao norte, ao centro do mar Mediterrâneo, ao sul.
Em forma de bota (em italiano lo stivale) e situada no sul da Europa, consiste de três estados:
Itália, a parte principal;
San Marino, um enclave na Itália a noroeste;
Vaticano, um enclave na cidade italiana de Roma.
O nome Apenina vem da cordilheira dos Apeninos. A península é circunscrita pelo mar Lígure e pelo mar Tirreno a oeste, pelo mar Jónico a sul e pelo mar Adriático a leste. A parte interna da península é montanhosa (Apeninos), a parte norte é mais plana e as costas apresentam geralmente falésias.
Por tradição popular, sua extensão geográfica é impropriamente definida a partir da vertente meridional dos Alpes. Na realidade, a península, no sentido geográfico estrito, inicia-se nos Apeninos tosco-emilianos, praticamente com um linha imaginária que vai de Gênova a Veneza e se estende até o extremo meridional do cabo de Spartivento, na Calábria. Tem, assim, uma extensão de cerca de 1 000 quilômetros na direção noroeste - sudeste. As ilhas maiores (Sicília, Sardenha e Córsega) não são geralmente consideradas partes da península. Desde o tempo do imperador romano Augusto (século I d.C.), o limite norte da península foi considerado a vertente meridional dos Alpes, mas geograficamente o limite coincide com uma linha do rio Magra até o rio Rubicão ao norte dos Apeninos Toscano-Emilianos, o que exclui o vale do rio Pó e a vertente meridional dos Alpes.[1][2]
A península estende-se entre as latitudes norte 38o e 46o. Sua largura é variável: Do delta do rio Pó até o ponto mais ao norte da Etrúria, tanto a costa ocidental quanto a oriental afastam-se uma da outra criando uma figura irregular limitada ao norte e a oeste pelos Alpes, da Ilíria até o delta do rio Var, ao sul pelo golfo de Gênova e no leste pelo mar Adriático. Nessa parte a dimensão norte-sul máxima é de 560 km e leste-oeste de 190 km. Ao sul do ponto citado anteriormente a largura da península é de 160 km.[3]
O clima é em geral do tipo mediterrânico, embora na parte continental seja moderadamente do tipo continental.
Índice
1 História
2 Divisão política atual
3 Ver também
4 Notas
5 Referências
6 Bibliografia
História
Diversos estados sucederam-se na península Itálica, destacando-se os de maior impacto histórico, maior duração ou mais extenso controle sobre toda a península:
A República Romana;
O Império Romano - (província da Itália);
O Reino Ostrogótico - de 493 a 553;
O Reino Lombardo - de 568 a 774;[4][5]
O Reino Itálico medieval;
O Reino de Itália (1805-1814) - que teve Napoleão Bonaparte como rei;
O Reino de Itália (1861–1946) - governado pela Casa de Saboia;
A República Italiana - desde 1946, com constituição em vigor desde 1948.
Durante a República Romana da antiguidade, a Itália constituía o território de Roma ("Campo romano") e então não era uma província. Durante o principado de Augusto, a Itália foi sub-dividida em onze regiões:
Lácio e Campânia,
Apúlia e Calábria,
Lucânia e Brúcio,
Sâmnio,
Etrúria,
Piceno,
Úmbria,
Emília,
Venécia e Ístria,
Ligúria,
Transpadana.
Os habitantes livres da península eram todos cidadãos romanos e não pagavam o imposto fundiário (ius italicum). Tal imposto era reservado aos cidadãos dos territórios provinciais, territórios considerados propriedade do povo romano.
Outros estados tiveram sua origem e capital na península Itálica, mas deviam seu poder político e econômico aos territórios que controlavam com seu comércio e suas marinhas, como as repúblicas marítimas, de Veneza, Gênova, Pisa e Amalfi.