4) Pesquise na internet sobre a possivel existência de algumas mulheres
viveram na Pre-Historia e faça um pequeno resumo, em seu caderno, sot
achado desses fósseis e as hipóteses levantadas pelos cientistas.
a) A mulher de Arlington Springs.
b) Senhorita Vermelho.
c) A mulher Hobbit.
d) A mulher Mãe.
e) Mulher de Minnesota
) Lucy.
Soluções para a tarefa
Resposta:
A MULHER DE ARLINGTON SPRINGS
Em 1959, um fóssil foi descoberto na ilha de Santa Rosa, na Califórnia (EUA), e datado de cerca de 10.000 anos. Algum tempo mais tarde, o “homem de Arlington Springs” tornou-se a “mulher de Arlington Springs”, já que pesquisadores determinaram que seus ossos eram do sexo feminino. Técnicas de datação modernas também empurraram as origens do fóssil para cerca de 13.000 anos atrás, tornando-os os mais antigos restos humanos encontrados nas Américas até então.
Em 2006, a “mulher de Arlington Springs” tornou-se um homem de novo, com os mesmos cientistas que tinham determinado que era uma mulher anunciando que estavam errados, e estimando que o fóssil tinha 70% de probabilidade de ser do sexo masculino. Felizmente, métodos de investigação futuros devem dar uma resposta conclusiva.
De qualquer maneira, a “pessoa de Arlington Springs” é um grande achado, provando que o homem pré-histórico usava barcos e apoiando a teoria de que os primeiros americanos desceram a costa pelo mar, em vez de sobre a terra. Ou seja, eles não eram uma comunidade de caçadores nômades, mas sim provavelmente viviam como um grupo de pescadores costeiros e catadores.
Senhorita Vermelho
A “Senhorita Vermelho” foi encontrada na caverna El Miron, no norte da Espanha. Ela viveu cerca de 18.700 anos atrás, em direção ao final da última idade do gelo. Seu nome vem do fato de que seus ossos estavam cobertos de um pigmento avermelhado chamado ocre. A análise química do pigmento revelou que ele não poderia ter vindo de uma fonte local, o que implica a existência de pelo menos alguma forma de comércio de longa distância já nessa época. O pigmento pode ter sido parte de um ritual, ou poderia ter sido usado como forma de preservar o corpo da Senhorita Vermelho.
Ela morreu entre os 35 e 40 anos, mas os pesquisadores não sabem exatamente por quê. Ela parecia estar em boa saúde e tinha uma dieta de cabras, veados, peixes, cogumelos, fungos e sementes. Seu corpo foi enterrado em um pequeno espaço na parte de trás da caverna, mas só depois de ter decomposto. Os cientistas sabem disso porque seus ossos estavam cobertos de óxido de manganês preto, que se forma quando corpos decaem acima do solo. O enterro elaborado da Senhorita Vermelho, incluindo gravuras encontradas nas proximidades do túmulo, sugerem que ela pode ter sido especial, mas não sabemos como.
A mulher Hobbit
Em 2003, os arqueólogos encontraram uma nova espécie humana na remota ilha indonésia de Flores. A fêmea “hobbit” tem 18 mil anos de idade e parece ter vivido numa época em que o homem moderno estava colonizando o resto do mundo. Com apenas um metro de altura, o Homo floresiensis pode biologicamente estar estreitamente relacionado com a gente. A descoberta surpreendeu os cientistas, que acreditavam anteriormente que o Homo sapiens tinha superado qualquer outra espécie dezenas de milhares de anos atrás.
Agora, parece que nossa evolução é mais complexa do que se pensava anteriormente. O esqueleto da Hobbit está quase intacto, e ossos de outros indivíduos também foram encontrados. A partir desses restos sabemos que o Homo floresiensis tinha um cérebro do tamanho de uma toranja, mais próximo do de chimpanzés atuais do que de nós. No entanto, a espécie acendia fogueiras, fazia ferramentas de pedra e caçava por carne em grupos.
Alguns cientistas sugeriram que os Hobbits não são uma espécie desconhecida, e sim apenas um ser humano normal com Síndrome de Down, uma sugestão que despertou um debate internacional intenso. No entanto, com ossos de inúmeros indivíduos com as mesmas características, parece mais provável que o Homo floresiensis tenha conquistado seu lugar na lista de hominídeos.
A mulher mãe
O esqueleto de 7.700 anos de idade conhecido como “Mãe” foi descoberto na Sibéria em 1997. Ele estava completo e é provavelmente o mais antigo exemplo conhecido de morte durante o parto, além da mais antiga evidência confirmada de gêmeos na história. Sim, por mais raro que isso seja, os minúsculos ossos de dois bebês foram encontrados dentro do útero da “Mãe”.
Um dos bebês se encontrava parcialmente deslocado, dando a entender que seria o primeiro a sair e ficou preso, causando a morte de todos os três. A jovem mãe, que estava em seus vinte e poucos anos, foi enterrada deitada de costas com vários dentes de marmotas próximos a ela. Ela parece ter sido um membro de uma comunidade transitória de caçadores-coletores, que não fazia sepultamentos formais. No entanto, mais de 100 túmulos já foram descobertos ao redor da cidade siberiana de Irkutsk, insinuando uma cultura mais avançada do que se pensava anteriormente. Infelizmente, muitos dos túmulos estão cobertos por desenvolvimentos urbanos, o que torna a escavação difícil.
Descoberta na Etiópia em 1974, Lucy é talvez o mais famoso fóssil de todos os tempos. Isso porque ela revolucionou a forma como pensamos sobre a evolução humana. Antes de sua “chegada”, os antropólogos acreditavam que a inteligência humana era anterior a nossa capacidade de andar sobre duas pernas. Lucy provou que o oposto era verdade.
Restos de 8.000 anos de idade de uma mulher foram descobertos perto de Pelican Rapids, em Minnesota (EUA), durante a construção de estradas em 1931. Alguns membros do grupo queriam descartar os ossos e continuar a trabalhar, mas um membro, Carl Steffen, não deixou.